segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Diário de Bordo
Logo na ida eu consegui perder, durante a conexão no aeroporto de Lisboa, todos os nossos tickets e reservas (hotéis, aéreo e trem). Eu prefiro acreditar que o envelope onde eles estavam foi abduzido. Conseguimos recuperar reservas de hotéis e aéreo com a ajuda da nossa agente-amiga de viagens. O trem tivemos que bancar o prejuízo e comprar novos tickets (que, diga-se de passagem, custaram metade do preço pago no Brasil).

Praga
* Os pontos turísticos valem a pena. Alguns são até engraçados de ver. Tem um relógio astronômico que é super famoso e todo mundo vai para a praça esperar que ele toque a cada hora cheia. A fama é tanta, que a gente fica esperando um show, olhando pra cima. Se você não prestar muita atenção, vai olhar e não vai perceber o que acontece. Melhor ler a história do relógio antes. * A cidade é muito bonita, pontes, parques, vista linda, Castelo de Praga maravilhoso! * O Le Patio tem ótima comida, uma boa surpresa para um lugar que é movido a carne de porco, batata e repolho. Não conseguimos comer nem um bifinho tradicional. Tomar café com um bom misto quente era tarefa de gincana. Raro e caro. * Os garçons não fazem questão de servir bem. Herança de uma época onde os restaurantes pertenciam ao governo e os garçons eram funcionários públicos. * O inglês não é automático para o povo tcheco. Tem quem fale (hotéis) e quem nem se arrisque (restaurantes). Cardápio em tcheco não é fácil de entender. O que eles tem contra vogais? rs. * A cidade não é boa para fazer compras, o único shopping é pequeno. Os garimpos de cds valeram muito a pena. Onde mais eu iria achar tantos cds do Europe? * Não aceitam euros em todos os lugares (para comprar tickets de trem, só com moeda local, a Coroa). * Andar pela cidade a pé e de tram (bondinho local) ajuda a conhecer a cidade toda. Melhor pedir um morador pra explicar como funciona, porque de noite os bondes mudam de número. Ainda bem que tínhamos a Flavia (brasileira, carioca, percussionista e amiga do marido) para dar as dicas. * Os brasileiros reclamam que a mulher tcheca é fácil e não quer nada com a hora do Brasil. Se é que esse ditado pode ser dito lá, rs. Elas não são fiéis, não se comprometem e não dão o telefone após a primeira noite, para não gerar envolvimento. Verdade seja dita, as tchecas são belíssimas.

Viena
* O austrícaco tem orgulho da água da torneira, se você não for explícito de que quer água mineral, vai tomar a água da torneira mesmo. * Serviço é fraco, se pedir para modificar algo do cardápio ou pra fazer algo que não tenha no cardápio, ele vai te sugerir ir para outro restaurante. * A cidade é caríssima e tudo fecha muito muito cedo. Tentamos jantar depois de 11h da noite e só conseguimos um McDonald aberto. * A salvação foi a Opera dei Vini, na esquina do nosso hotel. Comida italiana maravilhosa, dono super simpático, sentava na mesa com a gente pra explicar as opções do cardápio (falando em italiano, claro!). Adoramos o restaurante.* Cidade super segura. * Adoro visitar aquários pelo mundo afora, por isso passamos uma tarde no Haus des Meeres de Viena. * Fizemos um city tour e percebemos que o turismo de Viena gira em torno de óperas e concertos apresentados aos turistas, que pagam uma pequena fortuna por isso. * O rio Danúbio não é azul e nunca foi, rs. Johann Strauss deve ter tomado umas antes de compor essa valsa. Se for para Viena, escolha um dos milhares de cafés espalhados pela cidade, sente e veja a vida passar. É o melhor programa da cidade.

Budapeste
* É linda! Formada pelas cidades de Buda, Peste e Óbuda. Tem tantas pontes (da Liberdade, Elizabeth, da Corrente, etc.) bonitas, Castelo de Buda maravilhoso, termas espalhados pela cidade (adoramos passar a tarde no complexo aquático do hotel Gellert), o mirante (monte São Geraldo ou monte Gellert) com vista linda da cidade e uma pizza divina no Citadela, Basília de São Estevão lindíssima, parques com castelos, gramados pra ficar deitado e passar a tarde, rua do hotel super movimentada, cheia de barzinhos legais. * Assistimos a um concerto de música erudita na catedral e achamos tudo lindo. * O húngaro consegue ser tão ou mais difícil que o tcheco. * A moeda é o forint. * Os taxistas não falam inglês e te cobram uma pequena fortuna (se você quiser pagar em euro, pior) para levar da estação de trem ao hotel. * Por falar em hotel, o Ibis de Budapeste cobra pelo uso da tv. E eles não avisam no check in. * Apesar desse contratempo, foi a nossa cidade preferida, sem dúvida.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ahhhh! A lua de mel oficial acabou. Chegamos ao Brasil na quarta, com muitas coisas para contar de Praga, Viena e Budapeste. Confesso um certo alívio de ver tudo escrito em português novamente. A população do leste europeu anda muito resistente ao inglês e faz questão de manter os cardápios na própria língua. A vida é muito curta para se aprender tcheco, alemão e húngaro, rs. Aos poucos vou contando as percepções que tivemos. As fotos estão temporariamente disponíveis neste link: fotos da lua de mel. Beijos e bom fim de semana.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Casamos!
O casório foi lindo, cercado de pessoas queridas. Como a família do noivo é de Niterói e o casamento foi no meio de um feriado em Vila Velha, dos 240 convidados, 145 compareceram. Ontem minha mãe estava desesperada com a quantidade de doces que sobrou . O DJ cumpriu a lição direitinho e só tocou rock'n roll. Meu cunhado levou o sky paper que jogou milhares de papéis prateados pra cima na hora que tocou Rock and roll all night, do Kiss (desejo de noiva não deve ser contrariado). A equipe que a cerimonialista mandou foi impecável. Claro que várias coisas não saíram conforme contratado (ex. bem casados numa embalagem totalmente diferente da encomendada, bouquet que eu só vi na hora de entrar na igreja, etc.). O engraçado foi quando chegamos ao hotel Quality, reservado pra noite de núpcias. O pacote contratado incluía roupão com iniciais dos noivos. Chegamos lá e as iniciais eram F&V. Fernando e Verônica? hahahah. Diante da nossa reclamação, logo a troca foi feita. Sem contar no meu vestido de noiva que só ficou pronto na véspera. As pessoas erram e acham que basta se desculpar e fica tudo bem. Os serviços prestados são ruins e tudo fica por isso mesmo. Na véspera do enlace, a floricultura que contratei há meses, me ligou falando que as rosas brancas que encomendei não estavam bonitas, se eu poderia escolher outra cor. E por aí vai. Ainda bem que esse tipo de coisa não é percebida pelos convidados. A bebida estava gelada e a música animada, isso bastou para a pista de dança. O sorrentino de brie com damasco foi a vedete do jantar. A máquina de bolhas foi a alegria das crianças. E imagino que o terror para a mulherada de escova. Ainda bem que cabelo da noiva é impermeável de tanto fixador. Já lavei a cabeça várias vezes, mas o cabelo ainda tá com aquela aparência estranha. O marido já me chamou carinhosamente de Visconde de Sabugosa, hehehe. No mais é isso, estamos de volta ao lar, depois de alguns dias na casa da mamãe. Agora é preparar as malas pra viagem de férias, enquanto o pintor bagunça a casa toda. Se der vou postando no meio do caminho. Beijos, comportem-se e até a volta.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Estou agitadíssima
Hoje acordei e resolvi que iria para o trabalho de carro, pela primeira vez. Eu jurava que sabia o caminho. Tava cansada de andar de sapato mais baixo por conta de subir e descer do ônibus e andar do ponto final até o meu trabalho. Coloquei um salto novo e altíssimo e fui, achando que tava arrasando. Passei da rua que eu tinha que entrar e me perdi na Tijuca. Achei que fosse gastar menos tempo indo de carro, gastei mais de uma hora e cheguei atrasadíssima e estressada. Sem contar na tarefa de gincana que é achar uma vaga para estacionar na rua. A volta foi bem mais tranquila. Depois de pesquisar o google map detalhadamente e consultar muita gente, cheguei bem em Ipanema. A primeira barreira de dirigir no Rio já foi vencida. Beijos e boa semana.