domingo, 28 de dezembro de 2008

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo! Que 2009 seja maravilhoso e pleno de boas surpresas! A partir de hoje estou de férias do blog. Farei o que mais gosto de fazer na vida: viajar. Afinal de contas, sair de férias e ficar em casa não é tirar férias. Talvez poste algumas fotos da viagem pelo caminho. Pretendo ficar off line a maior parte do tempo. Férias de casa, férias do computador, férias dos mesmos lugares de sempre. Pela legislação trabalhista: "Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um período de 12 meses, período este denominado aquisitivo. As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subseqüentes à aquisição do direito, período este chamado de concessivo. O objetivo do direito do empregado a férias é de lhe conceder um justo e reparador descanso, afim de atender aos deveres da restauração orgânica e de vida social". Então, só estou cumprindo a lei. Beijos e até a volta!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Semana passada eu fui ao show da Madonna e ainda não comentei nada por aqui. Demorei a falar sobre isso porque eu fiquei pensando se eu tinha gostado. Ok, explico. A produção é maravilhosa, impecável, hightech, ela dança o tempo todo, pula corda, dá cambalhotas e tem um corpo construído milimetricamente para esse fim. Um mini circo de Soleil. Ela faz tão bem todas essas coisas, que cantar é o que menos interessa no show. O trabalho do DJ faz toda a diferença. Sem todo aquele aparato, não sei se ela seguraria o show todo só com a voz e os instrumentos, como fez com Boderline (uma das melhores partes do show, na minha opinião). Enfim, vale a pena pelo espetáculo. Quanto à música, compre um cd e escute no carro enquanto enfrenta o trânsito.
Como achar um taxi em Vitória?
Busco resposta para esta pergunta há 4 semanas. Só quem passou por muitos apertos recentemente sabe que conseguir taxi em Vitória se tornou uma tarefa de gincana. 1ª situação: meu vôo era às 19:30h, liguei no meio da tarde e marquei para o taxista me pegar às 18:00h. Ele apareceu 15 min antes, eu não estava pronta, ele não esperou e não avisou que ia embora. Na hora que liguei para a cooperativa para pedir outro, não havia nada disponível. Resultado: fui de carro pro aeroporto e paguei 3 diárias. 2ª situação: contei o aperto para uma amiga que se prontificou a me levar no aeroporto na semana seguinte, caso eu não conseguisse um taxi novamente. Faltando 2 horas para o vôo, liguei para todos os disk taxi, teletaxi, cooperativas disponíveis nas listas amarelas e pontos de taxi perto da minha casa. Metade não atendia o telefone e a outra metade não tinha disponibilidade para me levar no horário desejado. Já sem esperanças, a amiga estava indo me buscar, quando encontrou um taxi chegando num dos pontos perto da minha casa e levou-o escoltado para me atender. 3ª situação: liguei com antecedência, marquei e o taxi não apareceu. Eu liguei para a cooperativa responsável e eles não conseguiam me dar uma resposta. Saí carregando a bolsa de viagem pela rua afora. Achei um taxista que tinha parado pra almoçar num restaurante, e resolveu adiar o almoço pra ganhar uma corrida. E aí vai a pergunta que não quer calar: Como achar um táxi em Vitória?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Que droga que não tenho asas!

Adoro teatro. O melhor é quando posso escolher qual peça assistir. Sábado à noite, aproveitando que eu estava no Rio, fui ver Pássaro da Noite. Fiquei muito satisfeita com o que vi. Grata surpresa. Pássaro da Noite conta a história de uma mulher numa situação de solidão absoluta, no fim de uma noite de festa, perdida em seus próprios fantasmas, seus abismos, à procura de um mínimo sentido para sua vidinha. A reflexão bem humorada sustenta o espetáculo misturada à tormenta do personagem. Ótimo programa para o final de semana. Para completar, o Rio está (até 21/12) com a campanha Teatro para todos, com mega desconto no valor da entrada. Anotem:

Pássaro da Noite
Local: Teatro do Leblon – Sala Marília Pera
Horário: Sextas e Sábados às 23h30
Preço: R$80,00 (ou 25,00 com o “teatro para todos”)
Temporada: até 21 de dezembro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

"A energia segue o pensamento".

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Estou de volta. Vôo muito cedo + aeroporto muito longe = sono. Quando crescer eu quero morar . Enquanto isso, voltemos ao trabalho pra pagar o próximo final de semana. Ando ausente do blog, entre treinamento de novos colegas de trabalho, visitas a minha amiga (post anterior), cuidando de um mega resfriado fora de hora, organizando a agenda de viagens, armando árvore de Natal, enfim, muitas coisas a fazer e pouco tempo para blogar. Faltam 21 dias para minhas férias. Contagem regressiva e agenda cheia. Boa semana!

sábado, 29 de novembro de 2008

A gente se conheceu em 1998. Eu estava no meu início de carreira acadêmica, coordenando o curso de Administração de uma faculdade. Ela, advogada experiente, coordenava o curso de Direito. Eu, totalmente agitada e fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Ela, sempre calma, carinhosa e com seu senso de humor inteligente. A vida nos separou profissionalmente, mas a amizade ficou e dura 10 anos. Eu a chamo de mãe nº2 e ela me chama de filha nº3. Não nos vemos com frequência, não nos cobramos isso. Só quando eu estou há meses sem vê-la, rola uma chantagenzinha típica de mãe saudosa e ela me avisa que vou perder a herança se não nos encontrarmos rápido. Aniversário, Dia das Mães e Natal não podiam passar em branco. Como segunda família, a gente sempre comemorava o Natal antecipadamente. Nesta semana, estavámos negociando um espacinho na agenda dela para nos vermos. O encontro aconteceu, não do jeito que eu gostaria. Ela, na UTI do hospital Santa Mônica, respirando com ajuda de aparelhos, coração funcionando apenas 40% e pneumonia. Estava acordada, mas confusa, impaciente (pela primeira vez a vi assim), querendo entender o que estava acontecendo, não podia falar e precariamente rabiscava um bloco tentando se comunicar. Fumante a vida inteira, 55 anos bem vividos, conhecia o problema do coração que tinha, mas tomava remédio às vezes, quando lembrava (uma eterna cabeça fresca). A vontade que eu tinha era de dar uma bronca por ela ter deixado chegar naquela situação. Só consegui segurar na sua mão e ficar fazendo carinho durante os poucos minutos que durou a visita. Tivemos tanto tempo durante esse ano e arrumamos tantas desculpas para o adiamento do encontro. E ontem eu tive que dividir os 15 minutos da visita com as outras filhas, o genro, o ex marido e um amigo. Espero que a gente consiga recuperar o tempo perdido. Se ficar boa logo vai ganhar um girassol que ela tanto ama.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Reflexão do dia: As coisas difíceis não são fáceis.
Hoje, só amanhã, que eu vou pingar meu colírio alucinógeno.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Acho que o mundo está acabando em água. Passei o final de semana inteiro olhando pela janela, esperando a chuva passar. Aproveitei pra ver vários filmes em casa e no cinema. Gostei de Vicky Cristina Barcelona (boa reflexão sobre a forma que cada um vive o amor) e Quantum of Solace (a história é boa, mas mesmo se não fosse, as cenas em Siena já justificariam a ida ao cinema). Se quiser ficar intrigado com o final (se é que aquilo era final), assista Fim dos Tempos. Cheguei ao trabalho e a garagem está alagada, a sala está toda molhada e o cheiro de gesso molhado tá caótico. Se esse dilúvio não passar acho melhor construirmos uma arca.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

As coisas precisam ser mais simples ...

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta

Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance

Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta...

(Do it - Lenine)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Obrigada a todos os amigos que compareceram para comemorar meu aniversário no Sushimar (Tati, Bianca, Tutu, Sabrinex, Lilica, Hertinha, Vivian, Flávio, Malu, Fernando, Chris, Nanda, Lelê, Alex, Claudinho). Sair de casa numa segundona à noite não é tarefa das mais fáceis. Obrigada aos que não foram mas mandaram email, torpedo, scrap no orkut, msn, ligaram, enfim .... de alguma forma estiveram presente. Amei todos os mimos recebidos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


O show do REM foi bom, mas não me comoveu. Apesar de Michael Stipe falar que estava "fucking happy", eu fiquei "fucking sad" porque eles não tocaram Shiny Happy People. E Losing my Religion só rolou no finalzinho. Ahhh...

sábado, 8 de novembro de 2008

E o Rio de Janeiro continua lindo ...

domingo, 2 de novembro de 2008

E o sábado à noite foi assim ...
Barracústico lotado, cinco bandas cover tocando rock'n roll. Como alguns amigos não curtem os Beatles, chegamos no segundo show, com a banda Dublin (U2). Depois rolou Central Urbana (Legião), Stones Cover e Pearl Jam Cover. São Pedro colaborou e a chuva parou. Renato Russo não morreu, ele continua vivo e atende pelo nome de Guilherme Lemos. Cada banda tocou uns 40 minutos e ficamos até o final porque nós amamos Pearl Jam! O Wilken (vocalista da Dublin) prometeu que este projeto de reunir várias bandas de rock irá continuar. Finalmente nossas preces foram atendidas. Foto 1: friends curtindo a balada (eu, Mimis, Tarcísio que conseguiu estragar a foto, Hertinha e Alex). Foto 2: Central Urbana. Foto 3: Dublin.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parabéns Twin!
Tenho pensado muito no último post e na qualidade dos meus vínculos. Parte da minha mudança (para melhor, claro) tenho que agradecer a você, que me ajuda a cuidar dessa amizade linda que nós temos. Obrigada por estar sempre presente na minha vida. Você faz aniversário, mas o presente é meu, de ter você por perto. Feliz Aniversário!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Refletindo sobre a qualidade dos nossos vínculos e afetos
Ontem eu fui ao Convento da Penha pra assistir missa com meus pais. Como estava no horário de confissão, eu entrei pra conversar com o frei. Um sujeito novo e de uma lucidez fantástica. Ele me disse que a gente procura um Deus, uma paz, um momento ideal, a tal felicidade e isso parece tão distante, uma imagem/situação meio inalcançável. Enquanto, na verdade, tudo isso é relacional e se manifesta através do dia-a-dia, da paciência, da solidariedade, do perdão, das amizades, dos afetos. E que mantendo a qualidade dos nossos vínculos e afetos já trazemos essa paz, o Deus, a felicidade pra perto da gente. Enquanto refletia sobre isso, recebi um e-mail de uma ex colega de escola, da época que ainda chamávamos de 2º grau, entre 1989 e 1991. Teremos um encontrão no próximo final de semana e verei pessoas que não encontro há 17 anos. Nesse e-mail, um trecho me chamou atenção porque fala exatamente da qualidade dos nossos vínculos: Você prova que ama não é falando "eu te amo", mas por sua capacidade de sair de dentro de si mesmo e cuidar do outro. Aquilo que não se cuida morre. Usamos desculpas esfarrapadas como "meus dias estão muito corridos" e tentamos diminuir a nossa culpa querendo marcar "qualquer coisa, qualquer dia". "Qualquer" é coisa de quem não se importa. Denota descaso e não está de acordo com o cuidado que uma amizade necessita. Diga-me do que você cuida e te direi aquilo que você ama. Boa semana!
Crescei e Multiplicai-vos
Ontem fui a um chá de bebê. A mãe é uma colega de trabalho, super parceira, que acabou virando amiga. Clima muito legal, comidinhas deliciosas e umas 10 convidadas, todas casadas e conversando sobre o mesmo assunto: filhos. Aprendi muitas coisas sobre parto natural humanizado, cordão umbilical pulsante, dupla ovulação na concepção de gêmeos, catapora, educação construtivista, pirraça, castigos, palmadas e afins. Chá de bebê também é cultura. Espero usar essas informações na próxima vez que eu jogar Master.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Reconciliação
Ontem eu parei na porta e olhei para ela. Estava lá, linda, sozinha, me olhando com um certo ar melancólico pelo meu abandono. Muito desconfiada pelas minhas promessas não cumpridas de que eu a levaria novamente para as quadras. Foram 6 meses de separação. Depois que voltei das férias, eu a traí trocando-a pelas aulas de Circuito na academia. Depois, num momento mais ''intro'' (ainda presente), a ignorei novamente e fui praticar yoga. Nada, entretanto, me proporcionou o mesmo prazer de correr de um lado para o outro naquela quadra de saibro, tentando alcançar aquela bolinha mais difícil que vinha num smash inesperado. Resgatei do fundo da gaveta meu "uniforme a la Sharapova" (embora meu irmão, aquele careca metido a André Agassi, ache que estou mais para Marion Bartoli, argh...), liguei para a academia de tênis mais próxima do meu trabalho e lá estarei amanhã, pra conhecer o lugar e me reconciliar de vez com a minha raquete Babolat.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Queridos, estou de volta. Ficou a vontade de continuar naquele lugar de infinitas possibilidades e prazeres. A chuva e o frio tentaram atrapalhar, mas eu não deixei. Encontrei amigos, fui ao teatro, garimpei as lojinhas que eu gosto na rua do Ouvidor, ganhei um imã fofo do Uruguai, além de outros mimos. Gentileza faz toda a diferença e desarma qualquer um. Ótimo final de semana!

domingo, 5 de outubro de 2008


Vou ali fazer um curso e já volto. Qualquer hora dessas eu vou e não volto ... hehehe. Comportem-se, não bebam do copo dos outros, sejam bons filhos e rezem antes de dormir. Bjs e até a volta.
Eleições
As eleições em Vitória terminaram. Não haverá segundo turno. Não votei no prefeito eleito, mas nem por isso quero que a próxima gestão se lasque. Tomara que todas as futuras obras sejam mais bem planejadas e não atrapalhem tanto o nosso trânsito. Tomara que o metrô de superfície se realize (será?!). O plano de governo do reeleito está aqui.
Desnecessário
Duas expressões que eu não gosto de ouvir da boca masculina são: "Se cuida" e "tá sumida". A primeira delas, o "se cuida", quando dito por um tchutchuco depois de uma noitada animada significa: "não nos veremos mais e eu não estarei aí pra cuidar de você, então cuide-se sozinha". Dá um sono ouvir isso ... E a segunda expressão, "tá sumida", me faz dar gargalhadas. É motivo de piada. Uma amiga me disse que da última vez que ouviu a pérola perguntou pro mocinho: "você tentou me ligar e não conseguiu falar comigo? Ou então você esteve na minha casa e não me achou? Porque são as únicas justificativas para dizer que estou sumida". Hahaha, é verdade. Total falta de assunto. Existem formas mais inteligentes de reaproximação.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Matando a saudade ...

Meus pais chegaram de viagem depois de 20 dias peregrinando pelos Santuários Marianos da Europa. Eu imprimi umas 15 cartas com pedidos e mamãe foi distribuindo por Fátima, Assis, Cássia, Pádua, etc... Onde Nossa Senhora tinha aparecido, passado, mandado recado ou tinha algum "amigo santo" influente, tava valendo. Voltou cheia de histórias lindas. Perguntei das fotos e ela me respondeu que só ela e a Bruna (uma senhora de 79 anos) tinham levado máquina fotográfica comum (não digital). E que foi ótimo porque enquanto todo mundo passava o maior tempão carregando a bateria da máquina, a dela era só trocar a pilha hahahaha. Claro que ela tem uma super máquina digital, mas não usa, porque não tem o tal buraquinho pra olhar na hora de tirar a foto. Depois que eles se recuperarem do fuso de 5 horas, terei mais coisas pra contar. Aguardo ansiosamente que ela abra a mala e me entregue o carregamento de imãs de geladeira.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Diversão é solução sim, diversão é solução pra mim

Meu final de semana foi musical. Contarei de trás para frente. Ontem à noite rolou o Encontro Regional de Corais da Petrobras, no Centro de Convenções de Vitória. 11 corais se apresentaram e no final eles cantaram todos juntos ( 450 pessoas!) acompanhados por uma orquestra filarmônica. Lindo!!! O ponto alto da apresentação foi Carmina Burana. E o mais engraçado foi o coral de uma refinaria cantando Rock da Cachorra. Nos intervalos, entre a saída de um coral e entrada de outro, o coral de garrafas se apresentou. Gente, coisa mais fofa, aquelas crianças tocando em garrafas pet. Mérito também do regente talentoso. Eu não esperava gostar tanto. Fui surpreendida. No final teve um coquetel 0800, onde tomei várias taças de vinho tinto. Acordar hoje não foi nada fácil.

Sábado fui presenteada com um super encontro musical: Titãs e Paralamas tocando juntos no Álvares, com o show "25 anos de Rock". Aliás, foi a terceira vez que eles tocaram juntos. Música de boa qualidade me emociona. O solo dos bateristas foi um luxo radioso de sensações. João Barone e Charles Gavin estão de parabéns. Coreografia perfeita. Durante o show me veio a seguinte dúvida: alguém já viu o Branco Mello sem óculos? Bem, mas tirando essa dúvida cruel, ainda aproveitei o final do show dos Escaranovos no Jazz Café.

O ponto comum entre o programa musical de sábado e o de domingo foi que eu ouvi Epitáfio nos dois shows. Isso deve querer me dizer alguma coisa ...

Bem, na sexta o final de semana começou com uma jogatina de master e 5 garrafas de vinho. Só consegui ter noção (no dia seguinte) da quantidade consumida pelo grupo porque eu vou guardando as rolhas. Agradecimentos especiais ao dono da casa, Claudinho, que alimentou meu vício de coxinhas de camarão com catupiry. Meu endocrino agradece ;-)))

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Há duas semanas meus pais viajaram e estou com os domingos livres, sem os compromissos familiares habituais. Enquanto eles se divertem percorrendo os Santuários Marianos pela Europa afora, eu vou preenchendo meu domingo fazendo coisas que eu curto. Aproveitei o último domingo para ir ao teatro. Em passagem relâmpago pelo estado, Rafinha Bastos e A ARTE DO INSULTO. Um solo de stand-up comedy que me fez chorar de tanto rir. O sujeito é talentoso e vale muito a pena. O centro de convenções de Vila Velha lotou! Como não arrumei companhia, vesti a coragem de mulher independente e fui sozinha. Amo meus amigos (as), nossas afinidades passam por valores parecidos, companhia para as horas difíceis e também para conversas bem humoradas durante um carteado, pela cumplicidade de quem convive comigo desde os tempos da faculdade.... mas, no meu grupo, poucos compartilham meu gosto musical (rock e blues), a paixão por viagens (incluindo neste caso, além da paixão, disponibilidade de tempo e $), o prazer de jogar tênis e frescobol e meu vício pelo teatro. Por conta disso, já ouvi algumas vezes de amigos que eu "não gosto de quase nada, que tinha que ser mais flexível, eclética". Não é isso. Eu gosto de muitas coisas, só que diferentes do gosto das pessoas que eu convivo. E, hoje, não saio mais de casa pra fazer um programa que não vai me dar prazer. Vocês podem estar pensando que, neste caso, ter namorado/ marido/ ficante poderia ser a solução. Depende. Só é solução se o cara for parceiro e/ou gostar de coisas parecidas. Já fiquei sabendo de um casal que enquanto o mocinho queria ir pra Milho Verde (jogue no google pra saber onde fica) fazer trilha, a mocinha pensava em fazer compras em Nova York (piada interna). Então, temos que comemorar cada vez que encontrarmos "nossos pares" por esse mundo afora. Pessoas que se entendem no olhar e possuem paixão por coisas parecidas. Por falar em coisas que eu gosto, Titãs e Paralamas no próximo sábado! E carteado na sexta, adoro! Boa semana!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A primeira mordida do leão a gente nunca esquece

Há uns dias, ao voltar do trabalho, cheguei em casa e encontrei uma carta de intimação da receita federal. Acho que eles perceberam que eu "desaprendi a fazer conta" e me chamaram pra prestar esclarecimento sobre a declaração de IR de dois anos atrás. No dia seguinte escrevi uma carta fazendo um "mea culpa" pelo erro da declaração e fui com a esperança que aquela situação constrangedora fosse resolvida de forma mais rápida possível. Ilusão. Na minha frente tinham 35 sonegadores que esperavam na fila. Depois de quase duas horas na espera, com a hora de almoço totalmente extrapolada, me peguei pensando se era melhor ser acusada por abandono de emprego (por não ter voltado até aquela hora pro trabalho), ou então ir embora, ser presa e ter o nome inscrito na dívida ativa da União. O fato é que eu não me convenço de que tenho que pagar tanto imposto de renda. E, ainda por cima, depois do imposto pago, ainda ter que desembolsar plano de saúde, previdência complementar, ter gastos com segurança, etc. Estou no meu papel de fingir que não sei fazer conta e a Receita está no papel de me ensinar, triplicando o valor do imposto devido e jogando multa e juros diários sobre o valor. Cada um usa a metodologia que tem. E, sem dúvida, eu preciso aperfeiçoar a minha.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Diário de Viagem - a ida
Embarcamos às 5h da manhã num vôo com conexões em SP e no Paraguai. No Paraguai os árbitros que apitariam Brasil x Chile vieram no nosso vôo. Chegamos no início da tarde em Santiago, o que prova que é mais rápido ir parar no Chile do que em Fortaleza. A novidade é que desta vez eu exercitei o desprendimento e viajei só com uma mochila nas costas.

Viña del Mar e Valparaíso
Aproveitando as dicas de um colega de trabalho que havia ido há poucos dias para o Chile, contratamos uma van na rodoviária de Viña e fomos fazer o tradicional tour de "turista mané" que eu adoro: praias, mirantes, o Relógio das Flores que foi construído especialmente para dar as boas vindas à Copa do Mundo de Futebol de 1962, Casa de praia de Pablo Neruda, passeio no Parque Quinta Vergara com jardins bonitos, onde as árvores são identificadas por placas que informam a origem e o sossego é garantido. Almoçamos na Praia de Reñaca, ao norte de Viña del Mar. Reñaca ainda não está contaminada pela poluição e tem uma peculiaridade: toda sua orla é ocupada por prédios construídos em forma de degraus, que acompanham o desnível do morro onde estão situados. É como uma grande fila de escadas, que abrigam apartamentos. Muito lindo! Valparaíso é cidade portuária. Andamos de funicular, uma espécie de elevador da era paleolítica que permite ver a baía de Valparaíso em toda sua amplitude. Sem contar no camelódromo que faz a alegria dos turistas ávidos por aumentar a coleção de imãs de geladeira.

Mercado Central
O Mercado Central não é diferente dos mercados de outras cidades. Cheio de turistas (os brasileiros invadem!), muitos restaurantes, barraquinhas de frutas secas e castanhas caramelizadas (adoro!) e o tradicional king crab (aquele caranguejo enorme e caro que, apesar de típico, nem é encontrado com facilidade nos cardápios dos restaurantes). Aliás o que vale comer no Chile é o que vem do mar, do oceano Pacífico especificamente. Os peixes são saborosos e o salmão lá é um peixinho comum e, portanto, barato. A carne, bem, eles ainda não aprenderam a fazer e precisam pegar umas aulinhas com os hermanos argentinos. Falar que os vinhos são ótimos é desnecessário. Os preços são baixos e um jantarzinho de salmão com um bom vinho sai uma pechincha. Por falar em jantar, em um pub chileno conhecemos um garçon argentino que já tinha morado em Búzios e estava adorando poder falar português novamente. Viva a globalização.

Cerro San Cristobal
O Cerro San Cristobal é um passeio muito legal. Pode-se subir de vários jeitos: carro, bicicleta, funicular ( o tal elevador antigo) e de teleférico. No tempo de colônia ganhou nome de San Cristobal, o santo dos viajantes. Em 1908 na parte mais alta foi instalada uma imagem da Virgem Imaculada Conceição, feita em ferro fundido na França. A imagem tem 14 metros de altura e pesa 36 toneladas, é uma espécie de Cristo Redentor de Santiago. De noite fica iluminada, lindo de ver. No cerro está o Parque Metropolitano, o pulmão de Santiago. Existem áreas de pic-nic, restaurantes, mirantes, zoológico, pracinhas e piscinas (que só são limpas no verão). O sistema de teleférico, com cabines para 4 pessoas, que lembram muito o formato do kinder ovo, permite uma panorâmica de Santiago e da Cordilheira dos Andes. Melhor ainda se o dia estiver lindo, com sol e sem vento. Como nem tudo é perfeito, a vista de Santiago fica meio embaçada. A princípio, o turista acha que é uma neblina. Não, é poluição mesmo. Santiago é a terceira cidade mais poluída da América Latina. Acredite.

Brasil 3 x 0 Chile no Estádio Nacional
Ninguém acreditava que nós conseguiríamos entrar. Os ingressos já estavam esgotados antes da nossa ida para o Chile. Os preços dos cambistas dois dias antes do jogo eram astronômicos, mas como a gente não desiste fácil, fomos para a porta do estádio tentar comprar antes do jogo. A compra até foi fácil. Chegamos meia hora antes do jogo começar e logo fomos abordadas por um cambista que nos ofereceu o ingresso a 30 mil pesos (+/- 100 reais). A dificuldade foi para entrar na torcida brasileira que já estava lotada. Brasucas gritavam do lado de fora, armando o maior barraco. Eu e Lelê olhamos para o lado e vimos que ainda tinha possibilidade de entrar pelo lado da torcida chilena. Depois que a gente passou o portão fechou. Nem acreditamos. Primeira etapa vencida. O próximo passo era tentar mudar de torcida. E não foi difícil mostrar para o segurança que duas brasileiras na torcida chilena (considerando que Lelê estava com camisa do Brasil e bandeira do Fluminense enrolada no corpo) daria m*. Finalmente entramos na torcida brasileira, uma faixa mínima reservada no estádio. Mas a alegria de estar la dentro era tanta, que todo o aperto compensou. Após o final do jogo, os seguranças seguraram a torcida brasileira por mais de uma hora, para que todo o resto do estádio fosse esvaziado. Quando saímos não tinha mais taxi, e andamos uns 5km para achar um chileno que não estivesse magoado e aceitasse levar duas brasileiras para "casa" hehehe. A vantagem que Santiago é uma cidade segura e, além disso, tivemos a companhia de uns brasucas gaúchos que nos acompanharam na caminhada em busca do taxi perdido.

Estação de Valle Nevado
Bem que eu tentei ficar de pé no esqui. Paguei duas horas de aula e continuo não conseguindo me levantar sozinha. Acho que preciso de uma espécie de pacote, tipo auto escola, com 10 aulas mínimas pra conseguir me mover de forma correta. Mas, tirando os tombos que necessariamente fazem parte de qualquer cristão que resolva aprender a esquiar, o lugar é bonito e frio ( - 4 graus). Vale a pena porque fica muito perto de Santiago, são só 60 curvas até chegar lá. Considerando que nós fomos esquiar um dia depois do jogo do Brasil x Chile e que o instrutor ameaçou jogar os brasileiros do barranco, voltar viva (mesmo sem ter aprendido a esquiar) já foi lucro.

A volta
Voltamos na classe executiva de um boing 777 da Tam, que comporta 365 passageiros. Ter uma cadeira que deita de verdade, com o espaço gigante entre uma cadeira e outra (ainda mais considerando meu tamanho reduzido), receber brindes fofos, escolher a revista que quer ler, qual vinho tomar e o quer comer, etc...prova que existe um mundo melhor, mas é caríssimo. A alegria durou só 5 horas. O vôo de SP para Vix foi novamente no sistema "sardinha enlatada". Cheguei acabada com a saga de aeroporto (a volta foi muito mais demorada que a ida), mas feliz e querendo mais. E que venha a próxima. As fotos estão no lugar de sempre: clique aqui.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Estou de volta, depois de uma viagem m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Muitas coisas legais aconteceram nos últimos 5 dias. A gente sabe que a viagem foi boa quando tem vontade de voltar pra fazer mais coisas. Muitas emoções registradas em fotos: Viña del Mar, Valparaíso, Estação de Valle Nevado, Cerro San Cristobal, jogo Brasil x Chile no estádio Nacional, muitos vinhos bons, alfajores em cada esquina, povo educado, sem contar a volta na classe executiva do Boing 777 da Tam, o que prova que existe um mundo melhor ... mas é caríssimo. Enfim, adorei! Esta semana disponibilizarei as fotos e comentários sobre cada etapa desse luxo radioso de sensações. Beijos e boa semana.

domingo, 31 de agosto de 2008

Eu disse que voltaria a tocar no assunto quando tudo estivesse resolvido. Falei num post anterior que estava cuidando da saúde por conta de um diagnóstico assustador, resultado de uma biópsia após retirada de um nódulo do meu joelho direito. Depois de 20 exames de sangue, 03 tomografias, 01 ultrassom e 03 imuno-histoquímicas tudo foi esclarecido. O último exame foi feito num laboratório de São Paulo, referência no assunto, e deu negativo! Sexta foi minha última consulta com a hematologista e estou respirando aliviada. Como disse um amigo, "me agrada demais perceber os ganhos paralelos que obtemos das situações que nos impõe a vida". Estou levando a vida muito menos a sério do que antes. Pela manhã, enquanto estou no trânsito indo para o trabalho, faço uma listinha do que eu irei resolver naquele dia. Não quero mais resolver todas as pendências num único dia. A palavra de ordem agora é priorização. Além de estar menos estressada estou dando pesos diferente para as coisas que acontecem. Depois de um mega susto com a saúde, eu vejo que muitas coisas que eu achava importantes, não são. Algumas que eu nem prestava atenção, se tornaram prioridade. Depois do susto vou comemorar fazendo o que eu mais gosto de fazer nessa vida: colocar uma mochila nas costas e viajar, sem telefone tocando, passar aperto pra falar outra língua, perceber as diferenças culturais (algumas deliciosas, outras impactantes e curiosas), perder a noção do tempo e experimentar outros sabores. Isso é que faz a minha vida valer tanto a pena. Bjs e até a volta.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Piada interna: se sexo esporádico, sem envolvimento e nenhum carinho enchesse barriga (sem trocadilho, por favor), eu contraria um garoto de programa que me atenderia na hora que eu quero e não bagunçaria a minha agenda. Essa opinião é válida somente para minha vida, nada contra quem só curte o esporte sem envolvimento nenhum. Night: nas minhas andanças noturnas pela noite capixaba fui conhecer o Bojangles: lugar lotado, bebida quente, água só com gás e bandas fraquíssimas. A 5 Nós parece gospel, tem umas composições próprias horríveis e não comove a multidão. Mas, como tem muita gente que não se importa com a música que está tocando no ambiente, e como Vila Velha não tem muito o que fazer, o lugar lota assim mesmo. Não convencida que o lugar não compensava, voltei na semana seguinte para ouvir Tequila Brown. Miscelânea! Repertório sem identidade nenhuma. Vocalista que parece cantor de trio elétrico, mais preocupado em dançar do que em cantar. Baixista que parece ter saído do Big Beatles. Guitarrista com estilo de bandinha de axé. O único que salvava era o baterista, um dos Escaranovos (a vida tá mesmo muito dura e as pessoas precisam pagar as contas, ok). Minha cara: depois dessa, uma amiga disse que achou uma comunidade no orkut que é a minha cara: velhice precoce. Se você detesta carnaval, não curte pegação, prefere restaurante e barzinho pra tomar chopp, não suporta quem fala muito e alto, não gosta de andar com quem adora chamar atenção, grita no meio da rua e é pouco discreto, etc. Sou eu mesma. Para atingir o nirvana: to na expectativa para minha próxima viagem internacional. Chega logo feriado! Sem contar que tem show da Madonna vindo por aí. Adoro! Namastê: larguei minhas aulas de circuito na academia e voltei a praticar yoga. Uma amiga falou: "mas yoga não emagrece". Quem é que precisa de uma magra estressada, a beira de um ataque de nervos? Prefiro continuar viva, calma e apertando a tecla "fuck you" que eu reencontrei.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Conversando a gente se entende
Uma coisa que vem me incomodando de forma geral é a falta de delicadeza nas relações. Não que eu seja um primor neste sentido, ao contrário, tenho muito que melhorar na forma de falar, algumas vezes com pouca cerimônia, acabo pisando no acelerador e atropelo o outro. Sei que é importante escolher bem o que dizer e ter a capacidade de escolher a hora certa e uma forma assimilável, que o outro entenda sem se sentir ofendido. Mas, mal ou bem, com maior ou menor delicadeza, eu falo, dou retorno. Uma coisa que me angustia profundamente é quando o outro me priva de conhecer o que ele tem a dizer. Vejo como indelicadeza a falta de retorno a um telefonema, a um torpedo, a um e-mail, a uma pergunta feita pessoalmente. Nem sempre o outro está num momento bom para falar ou responder. Mas, salvo em caso de morte, não há justificativa para ignorar uma mensagem e não respondê-la. Claro que às vezes estamos cansados. Outros, além disso, não sabem dizer “não”, então evitam atender a um telefonema. Ok, se não pode ou não quer responder na hora, o faça em uma ocasião próxima, mas não deixe o outro falando sozinho. Alguns ainda confundem o “ser educado” com o “tenho interesse por você” ou “estou te dando mole”. São coisas diferentes. Não deixem de dar retorno. Não privem alguém de ouvir um “não”, isso é melhor do que a falta de resposta. É urgente reinventarmos a delicadeza e a elegância nas relações.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A saga do visto americano - parte II: o agradecimento

Fico imaginando como foi possível sair de pais super sóbrios, responsáveis, católicos e caretas, filhos insanos. Segue e-mail com a resposta de agradecimento do meu irmão mais novo para a saga descrita no post anterior: "Não sei nem como te agradecer, pelo trabalho e transtorno que te causei. Nesta ocasião lembro-me de Xerxes, imortalizado por Rodrigo Santoro no cinema, quando atravessou toda a Mesopotâmia, o Baixo Egito e as Colinas de Rarum, em uma viagem que custou a vida de metade dos seu exército, para encontrar Tototonho da Pérsia, antigo companheiro de lutas e batalhas, dentre seus incontáveis feitos, se destaca a derrubada que fizeram juntos de 182 metros da Muralha da China, na altura da cidade de Xing Ling, para simplesmente lhe dizer OBRIGADO. Faço das palavras dele as minhas: Muito Obrigado. Bjs de Lucas, o Historiador Asiático."

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A saga do visto americano
O Citibank existe para dificultar a nossa vida e a ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagem) existe para nos explorar. Duas pessoas da minha família resolveram tirar o visto americano. Como um mora no interior do estado e o outro mal sabe ligar o computador, me encarreguei da tarefa. Passada a burocracia inicial de entrar no site do consulado, preencher formulários, pagar taxa da entrevista e agendar entrevista, chegou a hora de pagar a taxa do visto. A taxa do visto (131 dólares) só pode ser paga no Citibank. Não existe agência do Citibank no estado. Não existe nenhum banco conveniado no estado que receba títulos do Citibank. O site do Citibank não emite o boleto para pagamento e o pagamento tem que ser feito só em dinheiro em uma agência. Daí consegui uma boa alma, que mora em Sampa e tem conta no Citibank pra fazer esse pagamento pra mim. Não resolve! A pessoa tem que ter o passaporte em mãos, a não ser que eu faça isso pela ABAV. Daí tudo fica mais fácil, não precisa de apresentar passaporte nenhum, basta pagar uma taxa exorbitante por esse serviço. Liguei para ABAV mas eles não atendem quem não é agência e não falam o valor que eles cobram por esse serviço. Na verdade cada agência, além do valor cobrado pela ABAV, adiciona mais uma taxa por ser atravessadora e cobra o que quiser por esse serviço. Isso pode variar de 140 a 180 reais por pessoa (fora o valor do visto, de 131 dólares). Ganha o consulado, ganha a ABAV, ganha a agência. Depois de toda essa saga de tentar economizar dinheiro alheio, desisti. O sistema é bruto e viciado. E o consumidor é um refém bobo disso tudo, que ainda perde tempo tentando buscar soluções mais justas.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Reflexões para o fim de semana

Não aceite menos do que você merece, nem caia na cilada de querer fazer com que uma outra pessoa, seja quem for, aja de acordo com o seu desejo. Todo mundo é livre para fazer suas escolhas. Inclusive você. Agir com determinação é o que nos faz dar um basta no relacionamento que não está funcionando, deixar aquele emprego chato para buscar outro mais de acordo com o nosso desejo, afastar da nossa vida as pessoas invejosas. É deixar para trás cargas emocionais e não permitir que frustrações passadas atrapalhem o presente. É optarmos por ser quem somos e assumirmos a responsabilidade por nossas escolhas sem medo da crítica ou de julgamentos. Nós somos responsáveis pela escolha das experiências que desejamos ter! É a boa e velha máxima: Nós temos o que a gente permite. Bom fim de semana!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ontem fui retocar a cor das madeixas. Depois de tentar me acertar, em vão, com algum salão do meu bairro, resolvi atravessar a terceira ponte e voltar pro lugar que eu confio, um salão de uma franquia famosinha, dentro de um shopping. Lá, a manicure não faz a unha, ela "embeleza a mão" da cliente. E eu adoro essa frescura toda. O melhor desse lugar é que a especialidade fala alto. O cara que pinta o cabelo é só colorista. Quem corta o cabelo só faz isso, e por aí vai. E, assim, por ser atendida por um cara especialista em colorir cabelos, nunca saí de lá com o cabelo verde, nem laranja (o que já aconteceu em outros lugares). Daí, que tirei a segunda-feira à noite pra dar uma geral no visú. Como o salão tava mais tranquilo e como o profissional que me atendeu é o mesmo há alguns meses, ele resolveu (nas palavras dele) dar um "plus" no meu cabelo e depois de retocar a raiz ele resolveu fazer a escova e passar chapinha. Um cara que saca de corte de cabelo, jamais faria uma escova lisa, secando para dentro (meninos, não tentem entender) com o corte que tenho hoje. Curto do jeito que está, só secando aleatoriamente, sem passar escova, dá certo. Conclusão: fiquei parecendo um abajur, com cabelo redondo e armado. Eu comecei a rir porque não abaixava. O colorista que se meteu a fazer o que não sabia (escova) ficou desorientado e perguntou se eu queria "dar uma molhadinha" para abaixar, ou colocar um "grampinho", hahahaha. Eu disse que a sorte dele é que eu estava indo pra casa dormir, e que o travesseiro é o melhor aliado para abaixar cabelo abajur. Saí do salão olhando pro chão e caminhando em linha reta. Quando eu consegui chegar ao estacionamento do shopping Praia da Costa meu cabelo já estava mais baixo, estilo tigelinha dos irmãos Gallagher. Desse jeito terei que virar cover do Oasis. Beijos e boa semana.

domingo, 27 de julho de 2008

Curtinhas
* Sexta fui fazer happy hour com a turma do trabalho. Escolhemos o boliche. Adoro jogar boliche e fiquei felizona de ganhar a partida. Meus adversários eram 5 pessoas com idade entre 4 e 7 anos, filhos dos meus colegas de trabalho. Entre uma jogada e outra, eles subiam nos sofás, viravam cambalhotas, se jogavam na pista, subiam em cima da mesa de comida, enfim ... muita disposição.

* Depois da maratona de exames e tanta preocupação eu merecia uma folguinha. Já troquei minhas milhas e viajo em setembro. Eu juro que levarei só uma mochila dessa vez! Serão quase 5 dias respirando outros ares, vendo um mundo diferente e tomando vinho. Que delícia ...

* Mudei alguns hábitos e mandei 3 kg embora em 10 dias. Só sinto muita falta do meu ex novo vício: champagne. Quando eu completar 50% da meta cumprida, comemoraremos com uma super jogatina lá em casa. Jogadores, aguardem!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Paciência (Arnaldo Jabor)
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados, muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma lady solta palavrões e berros que lembram as antigas trabalhadoras do cais. E o bem comportado executivo? O cavalheiro se transforma numa besta selvagem no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar. Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma mala sem alça. Aquela velha amiga uma alça sem mala, o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado. Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é ansioso demais onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire, acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência. Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana.
P.S: preciso ler este texto do Arnaldo Jabor 3x ao dia.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Contrato Motorista
Sou um perigo no trânsito. Eu já desconfiava pela face de pânico que minha mãe fica quando anda comigo de carro, mas hoje tive a certeza. Recebi minha segunda multa deste ano. Acho que desaprendi a dirigir, ou esqueci as leis de trânsito, sei lá. A primeira foi no interior do Rio, voltando das férias em janeiro, eu passei um radar acima da velocidade permitida. To recorrendo dessa multa até hoje, mas não vai ter jeito, meu licenciamento chegou com ela. Sem contar que meu carro ficou ótimo na foto. A segunda eu recebi hoje. Foi mês passado, saindo do trabalho, eu ultrapassei um sinal vermelho na Fernando Ferrari. Achei que eu tivesse aproveitando uma oportunidade do trânsito, mas o guardinha entendeu como infração gravíssima, de 7 pontos na carteira e menos 157 reais no meu bolso. Se continuar desse jeito precisarei contratar um motorista, meus pontos estão quase terminando.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Estou numa fase de muitas provações. A minha ansiedade não me faz falar e colocar pra fora, prefiro o silêncio no meu canto. A saúde demanda cuidados e por conta de 20 exames de sangue, 3 tomografias e 1 ultrassom não tenho feito outra coisa a não ser conciliar trabalho, consultas, exames e algum exercício físico pra cabeça agüentar tudo isso. Mais detalhes eu falo quando o resultado de toda essa bagaça sair. Ando chorona e isso não é nada normal. Tenho me emocionado com frases do Pequeno Príncipe escritas em canecas da Tok Stok. Antes, me pegar chorando era quase tão raro quanto conseguir ver o cometa Halley passando, a cada 76 anos. Normalmente eu agüento bem o "tranco". Essa saga em clínicas e consultórios médicos, além de outras coisinhas periféricas que estão acontecendo, não estão me deixando ter o bom humor característico. E texto sem um mínimo de humor (mesmo que seja humor negro) não combina com esse blog, nem comigo. Estou parecendo a minha sobrinha de 3 anos, que quando não quer responder/ falar algo, responde com uma frase sem pé nem cabeça, do estilo: - Minha sobrinha: mamãe, ontem o Pedro Henrique perguntou se eu queria namorar com ele. - Minha cunhada: é mesmo, minha filha, e o que foi que você respondeu?- Minha sobrinha: eu respondi "boa tarde". Assim, daqui pra frente, quando eu não quiser responder uma pergunta direi "boa tarde", ou "obrigada, já jantei", ou qualquer outro disparate. To cansada. Isso significa que preciso rápido articular uma viagenzinha pra ver que o mundo lá fora é muito muito maior do que esse aqui.

sábado, 5 de julho de 2008

Moda é o que te oferecem, estilo é o que você escolhe
Ontem fui levar minha mãe para assistir a palestra Alô, Chics! com a Glória Kalil. Fui animada pra um evento, achei que fosse encontrar um primor de organização e bom gosto. Doce ilusão. O lugar do evento estava lindo (Le Buffet), mas os organizadores (Master Brasil) mandaram muito mal. O evento começou atrasado. Faltaram brindes porque os organizadores não souberam distribuir. A cerimonialista anunciou sorteio de jóia que na verdade era um presente para a palestrante. O vídeo e o som deram problema, a dona da empresa que organizou o evento se estendeu tanto na abertura, num português sofrível, que incluía expressões como "adentrar dentro", e início de frase sempre com "então, gente" e afins. Parecia que as maiores estrelas da noite eram a empresa de organização do evento e os patrocinadores (muitoss) e não a palestrante que teve que esperar uma abertura quase maior do que sua própria palestra. A palestra foi curta, mas precisa nos apontamentos, voltada muito para a moda, já que foi patrocinada por lojistas. A questão comportamental foi menos abordada e na hora das perguntas eu achei que tivesse assistindo o quadro do Fantástico onde Glória responde dúvidas dos espectadores, no estilo: " Glória, convite de casamento deve ir dentro ou fora do saco plástico?", "se eu faço um evento menor na minha casa tenho que convidar todos os meus amigos?", "que tipo de aviamentos estarão em moda no próximo verão?". E o gran finale, o tal do "café de relacionamento" que constava no convite, não era nada mais do que uma máquina de café expresso, com duas mocinhas servindo as pessoas que aguardavam numa fila enorme. Acredito que "relacionamento" era pelo fato das pessoas ficarem muito tempo na fila e acabarem conhecendo quem estava na sua frente, puxando papo pra esperar a fila andar. Evento ruim, não valeu o que foi pago. Melhor ler o livro ou visitar o site. Bom fim de semana!

domingo, 29 de junho de 2008

Constatações de A a Z
a) Quando você "ventila" os seus sonhos, as pessoas te ajudam e oportunidades aparecem. Alguém já escreveu sobre isso e eu acredito. b) O trânsito pode ser um lugar legal para se conhecer pessoas interessantes. c) Ser super sincera causa impacto, as pessoas acham que você está desdenhando. d) Excesso de sinceridade afasta pessoas acostumadas a ouvir mentiras agradáveis. e) Mentiras sinceras não me interessam. f) Trabalhar com mais calma faz bem pra saúde. g) Decorar a casa pode ser relaxante. h) Ouvir rock'n roll pode ser calmante, por isso acabei de comprar um dvd duplo do Pearl Jam. i) Comprar freneticamente dvds faz bem pra alma e mal pro bolso, assim como planejar viagens. j) O capixaba chega mais rápido no Chile do que em Recife, e com esse argumento eu ainda vou convencer alguém a me acompanhar num tour pelas vinícolas chilenas. k) Homem de bigode me causa náuseas. Rapazes, a menos que vocês sejam atores de uma novela de época, não usem. l) Com a nova lei de álcool zero na direção eu serei presa. Não posso revezar, todos os meus amigos bebem. m) Muitos restaurantes italianos continuam servindo queijo ralado de pacote. Pecado mortal! n) Eu ainda vou morar na Praia da Costa (foto acima). o) O posto 9 capixaba (em frente ao Quality) é uma delícia. Só falta vender chá mate e biscoitos Globo. p) Cabelo curto feminino tem bons efeitos no universo masculino e isso é novo para mim. Minha auto estima agradece os elogios. q) Amigo não é muro de lamentações. Ser um ombro de apoio nos momentos difíceis é legal, desde que as pessoas não tenham só momentos difíceis. Amigo também é para te fazer rir e tornar sua vida mais leve. r) Fugir do problema uma vez é válido, na segunda enfrente. s) Se você fugiu de um chefe e depois de um ano ele virou seu chefe novamente, é karma. t) A ''pista'' é dinâmica, tem sempre gente saindo e outras entrando. u) O Ceará continua sendo o melhor boteco de Vitória. v) Quando uma porta se fecha, uma janela (ou várias) se abre (m). x) O mundo não está perdido. Nesta semana a Ticket Master está vendendo ingressos para os Scorpions, America e Joe Satriani. z) Esperança é a última que morre.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Promessas ...
Aproveitando o link do post anterior, de que movimentar-se é necessário, em todos os sentidos (físico, mental, sentimental, etc.), quero renovar minhas promessas de ano novo, no meio do ano. Assim, quem sabe renovando os propósitos que eu fiz em 31 de dezembro eu não consiga realizar mais do que no ano anterior? Então, pensando nisso, já fiz minha listinha para os próximos seis meses. Uma delas é básica: voltar a jogar tênis, porque parei há dois meses. Outra é arrumar um parceiro para jogar frescobol na praia (aceito convites para jogar!). Outra que eu abri o baú e resgatei um sonho de adolescente, que é aprender a tocar bateria. Eu comecei a fazer aulas quando tinha 15 anos, mas minha mãe descobriu e cortou minhas asas. Mas, depois de tanto tempo, minhas asas cresceram novamente e quero muito colocar em prática. Já escolhi a escola de música, agora é só colocar o desejo na minha rotina semanal. A outra meta, que talvez fique para o início do ano que vem, é fazer aula de francês, pra conseguir voltar à França sem passar aperto com a língua. A última (e não menos importante) é voltar para o VP e parar de comer porcaria. E vocês, tem metas para este ano que ainda não cumpriram? Ainda temos 187 dias. Run Forrest, run ...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fico impressionada como as pessoas justificam o próprio fracasso ou insatisfação olhando para fora e não para onde deveriam: dentro delas mesmas. Concluir que o outro é mais feliz ou resolve tudo mais fácil porque: ele ganha melhor e pode comprar o que quer e/ou ele tem emprego melhor, etc, é a maior estupidez. É um tiro no próprio pé, atitude de quem só olha o meio copo vazio, nunca o meio copo cheio. Atitude de quem não quer se mover pra tentar resolver nada. Achar que o mundo é cruel e que " se Deus quiser a minha hora vai chegar" é a atitude mais passiva que eu já vi na vida. Não estamos tirando daqui o mérito de se ter fé, mas achar que isso, por si só, já é o suficiente, são outros quinhentos. Lembrei de uma parábola que fala de uma situação dessas:

"Uma pequena cidade do interior estava enfrentando uma enchente, cada vez mais o nível do rio estava subindo, então resolveram evacuar a cidade. Levaram toda a população embora, menos o padre que resolveu permanecer na igreja. Os bombeiros foram buscá-lo, mas ele disse pra não se preocuparem que Deus viria pegá-lo. Passaram duas horas. O rio subindo cada vez mais. Os bombeiros mandam um barco buscar o padre, e ele na mesma, dizendo que Deus iria ajudar. Mais duas horas e nem os barcos podiam ir lá, então mandaram um helicóptero buscar o padre que se recusou a ir porque Deus iria ajudá-lo. Como não tinham mais nada a fazer, desistiram do padre, e o padre morreu afogado. Chegando ao céu ele foi direto falar com São Pedro: - Mas por que? Sempre tive uma vida correta. Porque Deus não foi me ajudar? Aí São Pedro explodiu: Mas como, até um helicóptero para te salvar nós mandamos ..."

A piadinha acima explica bem a atitude passiva de algumas pessoas. Por mais que aconteça ajuda externa, uma hora elas deverão ter a coragem para fazer algum movimento e pular no barco para serem salvas. Nem sempre a ajuda que esperamos vem no formato que idealizamos. Por isso, reclamar ad eternum é mais fácil. Afinal, curtir uma deprêzinha porque tudo vai mal é mais fácil do que tomar as rédeas da própria vida. Se você acha que a vida está contra você, ela está mesmo. Prove a ela o contrário. Beijos, navegantes, e até o próximo post!

sábado, 21 de junho de 2008

Fico "encantada" com as opções musicais para sábado à noite:

* Show da dupla Mato Grosso e Mathias no Rancho do Cowboy.
* Jeito Moleque e seu pagode no Ginásio Álvares Cabral.
* Arraiá com Trio Potiguá e Forró Comichão no UP.
* Look Lounge: Noite Caliente com Go Go Dancers.
* Zambabem no Teachers.
* Marcelo "esqueci a letra" Ribeiro no Turk.
* DJs na The One, na São Firmino e no Wall.

Antes que eu morra de enjôo vou ouvir meu dvd recém adquirido do Led Zeppelin enquanto procuro algo para salvar a noite de hoje. A tarefa árdua de buscar algo que valha a pena me mostrou duas opções que podem salvar a noite:

* Blacksete no Bliss Bar.
* Escaranovos no Jazz Café (que eu já ouvi na quinta-feira)

Só bebendo muitas garrafas de champagne pra conseguir sobreviver a essa total falta de boas músicas. Bom fim de semana!

domingo, 15 de junho de 2008

Adoro o que o Flávio Gikovate escreve. Ele é psiquiatra, tem 41 anos de clínica e já atendeu a mais de 8 mil pessoas. Li uma entrevista sobre seu novo livro "História de amor com final feliz". Como o tema tem tudo a ver com este blog e eu desisti de copiar a colar a entrevista porque ficou enooorme, segue o link da entrevista aqui.

sábado, 14 de junho de 2008

Olha a chuva! É mentira!!!
Hoje foi dia da festa junina organizada pelos colegas de empresa. Sou uma criatura que não sabe dançar nadinha, e não faz muita questão de aprender. Mas, Arraiá é uma festa que eu curto, e muito. Por não saber dançar, eu sempre erro tudo, caio no chão, enfim, uma lástima. Mas o tanto que eu me divirto não tem preço. Na hora de alugar um vestido pra a festinha, tava enjoada daqueles modelinhos super coloridos de sempre, cara toda pintada exagerada... Resolvi ir de noiva, sem avisar. Foi a sensação. Todos queriam tirar fotos com a noiva. Além disso, os noivos encabeçavam a fila da quadrilha. Logo eu que tenho que ficar olhando qual o passinho da vez pra imitar, tava encabeçando a fila. Se não fosse o google, até agora eu não saberia a diferença entre anarriê, tu, balancê, alavantu. Errei todos e ri muito. Na hora do casamento eu tive que fazer despedida da noiva com todos os cavalheiros, e isso significava dançar com todos, só que um de cada vez. To morta de cansada, mas o tanto que me diverti valeu a pena. Na volta ainda dei uma voltinha clássica na Praia do Canto e percebi que: não adianta as moçoilas passarem horas no salão, comprarem roupa nova, usarem duzentos quilos de maquiagem da MAC. Passear de carro vestida de noiva caipira dá muito mais ibope. As fotos estão no lugar de sempre.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ontem fui apresentada ao mundo dos Backyardigans. Até então eu nem sabia do que se tratava. Folheando a revista Veja na casa da minha mãe, minha sobrinha identificou a foto dos bichinhos coloridos e veio gritando - "Renata, me dá um Backyardigans?". Com apenas três anos ela já não me chama de tia. Considerando que domingo passado ela apareceu no meio da sala e disse: "que raiva, papai disse que tenho que ir a missa" (para a tristeza do avô, ex seminarista), o gênio difícil não nega que, geneticamente falando, a tia sou eu. Agora eu estava no site da Ticket Master, procurando algum evento rock'n' roll, dei de cara com o anúncio do show dos Backyardigans. São 5 bonecos, numa versão latinoamericana, cantando por R$ 120,00!!! As outras opções na Ticket Master eram: Oswaldo Montenegro, Cláudia Leitte e Armandinho ( arghhh!). Prefiro os Backyardigans.

sábado, 7 de junho de 2008

Tá rolando em Vitória a mostra de decoração "Morar Mais por Menos". Para quem gosta de deixar o próprio canto mais bonito, vale a pena. Os preços são bem melhores que os da Casa Cor. Meu ambiente preferido é o quarto da foto acima. A mostra funcionará até 22 de junho, quando tudo será demolido para construção de um prédio. Um ótimo programa para um sábado à tarde, com direito a uma paradinha numa cafeteria para ver a vida passar.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Meu mundo vai parar de girar ...
Foi isso que me disse a otorrino depois de me passar um remédio extra power contra vertigens. Até hoje minha sensação de desmaio estava restrita a pressão baixa. Algo controlável e de fácil solução. Um salzinho debaixo da língua e uma deitadinha e pronto, tava resolvido. Até que eu tive a sensação de que meu armário embutido estava despencando em cima de mim. Na tentativa de segurá-lo eu fiz uma manobra radical e fui parar no chão. Conclusão: eu que estava caindo, não meu armário. Resultado: um roxo ridículo no meu braço, causado pela queda. Dessa vez o sal debaixo da língua não adiantou. No dia seguinte, deitada vendo um dvd, a tv rodou três vezes na sala, até eu fechar os olhos. E eu nem tinha bebido nada. No desespero fiz o que muitos fazem (erradamente): pesquisa no google + automedicação. Era inútil ir a um pronto socorro no final de semana, pra enfrentar uma fila enorme e dar de cara com um clínico geral que não saberia o que fazer comigo. Hoje fiz o procedimento correto e fui num otorrino munida de resultados de exames de sangue para queimar algumas suspeitas, já que vertigem é sintoma de um zilhão de coisas (colesterol alto, problema cardíaco, estresse, problema na cervical, disfunção no pâncreas, na visão, etc ... ou até mesmo sintoma de labirintite pura). Agora é partir para a bateria de exames. Antes disso o super mega remédio vai me tirar da crise e dessa sensação de jet lag. Eu era feliz quando achava que problema no labirinto era apenas não conseguir resolver o joguinho que vinha no encarte do jornal de domingo.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Estratégias de vida e suas consequências ...
Ontem, no trabalho, bateram na porta da minha sala e me ofereceram outro emprego. Parei de lecionar há um ano. Ter tido a experiência de dar aulas na UFES foi o que eu esperava para encerrar minha carreira acadêmica (até então limitada a faculdades particulares). E assim deveria ser. Doce ilusão. A proposta que me fizeram ontem foi ainda mais desafiadora: dar um módulo de Planejamento Estratégico para uma turma de MBA de Gestão de Petróleo e Gás numa faculdade bem conceituada de Vitória. Considerando que não mando currículos para ninguém há pelo menos 5 anos, não faço idéia de como essa criatura descobriu que eu tinha mestrado e experiência nessa área. Isso me faz ter cada vez mais certeza que basta fazer o trabalho bem feito e as pessoas sempre lembrarão de você. Fiquei feliz com o convite, e após 15 minutos de conversa, resolvi aceitar. Acostumada a adolescentes que eram obrigados pelos pais a cursarem uma faculdade e, algumas vezes, nem sabiam muito bem porque estavam lá, agora o público será diferente: adultos que pagam uma pequena fortuna por mês para estarem dentro daquela sala de aula. E que venha o novo desafio!

Eu nunca fui de virar as costas para as oportunidades. Lembro que meu pai falava que sustentaria os filhos até os 25 anos, depois disso era por conta de cada um. Essa pressão acabou se transformando num incentivo. Todos cumpriram a meta. E por conta dessa "metodologia" de educação familiar, eu me tornei muito independente. Acho que até passei do ponto ideal. A consequência boa disso tudo é ter uma vida confortável e poder pagar as próprias contas (e todas as minhas viagens que eu adoro, claro ...).

Mas, como nem tudo são flores, isso acabou fazendo com que as pessoas me vissem com alguém fria, objetiva demais, focada na própria vida e extremamente exigente nas escolhas afetivas. Exagero. Hoje, conversando com um amigo querido demais (um sujeito que me entende além da média), ele me disse que muitos homens tem medo de mulheres independentes (isso já é sabido, há bastante tempo), por acharem que elas querem algo que eles não podem oferecer. Fiquei pensando nisso. Será que a população masculina quer nos oferecer o que realmente nós queremos? Impressionante como as pessoas têm mania de resolver o que o outro quer e tomar isso como verdade. Percebi que a leitura masculina em torno da mulher independente é equivocada. Não queremos um super homem, alguém que tenha estudado mais que a gente, ou que ganhe o dobro do nosso salário para ser "merecedor" de estar ao nosso lado. Busca-se alguém que seja companheiro nas risadas e nas conversas intermináveis, alguém que consiga pagar as próprias contas (sem se preocupar com as da mulher) e que encare a relação como uma parceria a longo prazo. Sem concorrência. Sem vencedores. Pessoas felizes que se curtem e decidem estar juntas.

Bom final de semana!

sábado, 24 de maio de 2008

Fotos da Viagem
Pra não ter que escolher quais fotos da viagem postar, criei um álbum na net. Assim, todas as fotos da viagem(que no meu caso não são muitas, porque eu não curto tirar muitas fotos) estão disponíveis aqui. Bom final de semana!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Estou de volta ao Brasil, depois de passar 4 dias na casa da minha família italiana em Sperlonga (a 120 km ao sul de Roma - foto acima). Já sinto pena das férias estarem acabando. Sei que sentirei falta de ver gente diferente e respirar outros ares. Como diz um amigo, só viajando eu consigo atingir o nirvana. Como nem tudo são flores, sinto alívio de ter corrido pro salão e ter feitos as unhas (que estavam ridículas), de poder encontrar cerveja gelada em qualquer esquina, prazer do reencontro familiar, da minha cama, do computador disponível, de pagar novamente 1 real por uma água mineral, de retomar a minha alimentação mais regrada, depois de tanta orgia alimentar. Vou organizando minhas fotos para o diário de bordo completo. Beijos e bom fim de semana.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Hoje chegamos em Roma, depois de uma passagem de 24 horas por Bruxelas (ou menos), onde furtaram a bolsa da Lele nos primeiros 10 minutos de choppe de cereja. Fomos visitar o Joe e aproveito pra agradecer demais a hospitalidade e a gentileza de nos receber em sua cobertura super fofa em Louvain la Neuve. Depois fomos pra Milão encontrar o querido do Salvatore que nos levou pra comer uma pizza gigante e andar, andar, andar e andar pelos canais da cidade. Hoje chegamos a Roma, e perto do nosso albergue tinha milhares de carros, engarrafamento e tal. Descobrimos que, estamos a 100 m do estadio Olimpico, onde ta acontecendo a final do Open de Tenis (sem acento) de Roma e no domingo um dos jogos da final do campeonato italiano entre Roma e Atalanta. E agora a tarefa de gincana será achar ticket pra algum desses eventos, com algum cambista por uma montanha de euros. Hoje tomamos uma decisão sábia, deixamos nossas malas na central de trem e trouxemos so uma bolsinha para o albergue. Ja não aguentava mais carregar mala pesada pra cima e pra baixo. Bem, vou parar por aqui porque hoje tem choppe na Trastevere (bairro antigo aqui de Roma que tem uns botecos legais) e preciso ler as notícias antes que a internet de 3.50 euros /hora termine. Bjs a todos e até mais.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pessoal, hoje estou em Amsterdam. Chegamos de Frankfurt ontem. Vimos o final do campeonato carioca num bar brasuca (que tocava pagode, Agepê, Alcione, Benito de Paula e afins) e o Flamengo venceu lindamente! O albergue de Amsterdam é muito estiloso. Tem uma japa no nosso quarto que dorme 24 horas por dia. Nosso fuso de 5 horas causa impacto mas a vontade de conhecer os lugares é muito maior. Eu e Lelê paramos numa lan house pra mandar notícias e vamos dar uma volta na cidade. A entrada na Europa (pela Alemanha) foi meio tensa (só pra mim). Tive que responder várias perguntas, do estilo "vai pra onde?", "com quem?", "é a primeira vez na Europa?". Ainda bem que eu estava munida de todas as reservas de albergues, passaportes antigos, etc. Já Lelê passou como se fosse uma "local". Meu pai, que também veio mas foi direto pra Itália, entrou na fila dos que possuem passaporte europeu e passou tranquilamente. A tarefa de gincana aqui é encontrar uma cerveja gelada. Mas sou brasilieira e não desisto nunca. Vocês encontram muito mais detalhes da viagem, no blog das Solteiras Felizes. Lelê está postando freneticamente. Beijos e até o próximo post.