domingo, 27 de julho de 2008

Curtinhas
* Sexta fui fazer happy hour com a turma do trabalho. Escolhemos o boliche. Adoro jogar boliche e fiquei felizona de ganhar a partida. Meus adversários eram 5 pessoas com idade entre 4 e 7 anos, filhos dos meus colegas de trabalho. Entre uma jogada e outra, eles subiam nos sofás, viravam cambalhotas, se jogavam na pista, subiam em cima da mesa de comida, enfim ... muita disposição.

* Depois da maratona de exames e tanta preocupação eu merecia uma folguinha. Já troquei minhas milhas e viajo em setembro. Eu juro que levarei só uma mochila dessa vez! Serão quase 5 dias respirando outros ares, vendo um mundo diferente e tomando vinho. Que delícia ...

* Mudei alguns hábitos e mandei 3 kg embora em 10 dias. Só sinto muita falta do meu ex novo vício: champagne. Quando eu completar 50% da meta cumprida, comemoraremos com uma super jogatina lá em casa. Jogadores, aguardem!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Paciência (Arnaldo Jabor)
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados, muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma lady solta palavrões e berros que lembram as antigas trabalhadoras do cais. E o bem comportado executivo? O cavalheiro se transforma numa besta selvagem no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar. Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma mala sem alça. Aquela velha amiga uma alça sem mala, o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado. Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é ansioso demais onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire, acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência. Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana.
P.S: preciso ler este texto do Arnaldo Jabor 3x ao dia.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Contrato Motorista
Sou um perigo no trânsito. Eu já desconfiava pela face de pânico que minha mãe fica quando anda comigo de carro, mas hoje tive a certeza. Recebi minha segunda multa deste ano. Acho que desaprendi a dirigir, ou esqueci as leis de trânsito, sei lá. A primeira foi no interior do Rio, voltando das férias em janeiro, eu passei um radar acima da velocidade permitida. To recorrendo dessa multa até hoje, mas não vai ter jeito, meu licenciamento chegou com ela. Sem contar que meu carro ficou ótimo na foto. A segunda eu recebi hoje. Foi mês passado, saindo do trabalho, eu ultrapassei um sinal vermelho na Fernando Ferrari. Achei que eu tivesse aproveitando uma oportunidade do trânsito, mas o guardinha entendeu como infração gravíssima, de 7 pontos na carteira e menos 157 reais no meu bolso. Se continuar desse jeito precisarei contratar um motorista, meus pontos estão quase terminando.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Estou numa fase de muitas provações. A minha ansiedade não me faz falar e colocar pra fora, prefiro o silêncio no meu canto. A saúde demanda cuidados e por conta de 20 exames de sangue, 3 tomografias e 1 ultrassom não tenho feito outra coisa a não ser conciliar trabalho, consultas, exames e algum exercício físico pra cabeça agüentar tudo isso. Mais detalhes eu falo quando o resultado de toda essa bagaça sair. Ando chorona e isso não é nada normal. Tenho me emocionado com frases do Pequeno Príncipe escritas em canecas da Tok Stok. Antes, me pegar chorando era quase tão raro quanto conseguir ver o cometa Halley passando, a cada 76 anos. Normalmente eu agüento bem o "tranco". Essa saga em clínicas e consultórios médicos, além de outras coisinhas periféricas que estão acontecendo, não estão me deixando ter o bom humor característico. E texto sem um mínimo de humor (mesmo que seja humor negro) não combina com esse blog, nem comigo. Estou parecendo a minha sobrinha de 3 anos, que quando não quer responder/ falar algo, responde com uma frase sem pé nem cabeça, do estilo: - Minha sobrinha: mamãe, ontem o Pedro Henrique perguntou se eu queria namorar com ele. - Minha cunhada: é mesmo, minha filha, e o que foi que você respondeu?- Minha sobrinha: eu respondi "boa tarde". Assim, daqui pra frente, quando eu não quiser responder uma pergunta direi "boa tarde", ou "obrigada, já jantei", ou qualquer outro disparate. To cansada. Isso significa que preciso rápido articular uma viagenzinha pra ver que o mundo lá fora é muito muito maior do que esse aqui.

sábado, 5 de julho de 2008

Moda é o que te oferecem, estilo é o que você escolhe
Ontem fui levar minha mãe para assistir a palestra Alô, Chics! com a Glória Kalil. Fui animada pra um evento, achei que fosse encontrar um primor de organização e bom gosto. Doce ilusão. O lugar do evento estava lindo (Le Buffet), mas os organizadores (Master Brasil) mandaram muito mal. O evento começou atrasado. Faltaram brindes porque os organizadores não souberam distribuir. A cerimonialista anunciou sorteio de jóia que na verdade era um presente para a palestrante. O vídeo e o som deram problema, a dona da empresa que organizou o evento se estendeu tanto na abertura, num português sofrível, que incluía expressões como "adentrar dentro", e início de frase sempre com "então, gente" e afins. Parecia que as maiores estrelas da noite eram a empresa de organização do evento e os patrocinadores (muitoss) e não a palestrante que teve que esperar uma abertura quase maior do que sua própria palestra. A palestra foi curta, mas precisa nos apontamentos, voltada muito para a moda, já que foi patrocinada por lojistas. A questão comportamental foi menos abordada e na hora das perguntas eu achei que tivesse assistindo o quadro do Fantástico onde Glória responde dúvidas dos espectadores, no estilo: " Glória, convite de casamento deve ir dentro ou fora do saco plástico?", "se eu faço um evento menor na minha casa tenho que convidar todos os meus amigos?", "que tipo de aviamentos estarão em moda no próximo verão?". E o gran finale, o tal do "café de relacionamento" que constava no convite, não era nada mais do que uma máquina de café expresso, com duas mocinhas servindo as pessoas que aguardavam numa fila enorme. Acredito que "relacionamento" era pelo fato das pessoas ficarem muito tempo na fila e acabarem conhecendo quem estava na sua frente, puxando papo pra esperar a fila andar. Evento ruim, não valeu o que foi pago. Melhor ler o livro ou visitar o site. Bom fim de semana!