quarta-feira, 30 de junho de 2010

Alucinadas
Na peça "Alucinadas", Luciana Fregolente e Renata Castro Barbosa mostram 12 esquetes retratando situações do cotidiano, que incluem um grupo de auto-ajuda de estressadas anônimas, uma vendedora de cartão de crédito que leva sua cliente à loucura, uma mulher que organiza a morte do marido, uma perua que agenda o próprio sequestro e duas editoras que questionam o potencial comercial da Bíblia. A peça tem até um clipe de abertura que foi feito contando com a boa vontade dos amigos famosos (Herbert, Frejat, Leo Jaime), do Leoni (marido de uma) e com o texto do Bruno Mazzeo (ex marido de outra). Tudo isso por falta de patrocínio, mas com muita criatividade. Boa diversão. A peça está  no Teatro Leblon, R$ 40.
Muro das lamentações
Eu tive a brilhante ideia de comprar ingresso para ir ao cinema Estação Botafogo 2, no sábado. Consegui ficar  apenas 5 minutos dentro do cinema, o que me rendeu uma crise alérgica com direito a rinite e sinusite. Infelizmente não dá mais pra confiar em cinema de rua. Manutenção sofrível. O dinheiro do ingresso que recebi de volta foi revertido em Tylenol Sinus e Histamin. Que fase...
Desequilibrando
Estou sem paciência com o mundo, com o meu trabalho, com as pessoas a minha volta. Sentindo muita falta de trabalhar com alguém que eu admire, alguém que seja referência, de ter com quem aprender, com quem contar. Ando me sentindo meio órfã profissionalmente. Dias melhores virão.

Estive num congresso onde o tema era EqUiLíBrIo. A palestra de abertura foi com o educador e filósofo Mário Sérgio Cortella, que me fez lembrar uma frase maravilhosa do Leonardo Boff: "um ponto de vista é a vista de um ponto". Se a gente lembrasse disso antes de começar a esbravejar com o outro ... Fica para reflexão.

domingo, 20 de junho de 2010

Estou numa friaca em Curitiba, vendo os melhores momentos do segundo tempo do jogo do Brasil, requentado. Só vi o primeiro tempo no aeroporto. Pra compensar, fui recebida com toda atenção no hotel, eu diria até com excesso de atenção. A recepcionista me ofereceu um quarto feminino. Adoro esses mimos. Os serviços andam tão ruins por aí, que quando o tratamento é diferenciado, eu até estranho. O andar todo é atendido por mulheres. A decoração é toda fofa, cheia de kits femininos, flores naturais, espelhos enormes, ferro de passar roupa, meia calça, esmalte, acetona, demaquilante, agendamento de cabelereiros e manicures, etc. Já ligaram pra perguntar se eu tinha gostado do jantar, depois veio outra pessoa bater na porta oferecer bombom de boas vindas. Adoro ser tratada como mulher. Outro dia, num seminário sobre Equidade de Gênero, percebi que fomos longe demais. Essa briga por igualdade fez com que a mulher tivesse conquistado boas ocupações no mundo corporativo, mas mantendo o que ela já tinha que fazer antes, dentro de casa. Agora, há um movimento mundial de buscar a igualdade na divisão dos afazeres domésticos com os homens. Maldita hora que queimaram sutiãs em praça pública. Exageraram na dose. A diferença entre gêneros é saudável em alguns aspectos. Não me venham com discursos xiitas, por favor. Não quero ser tratada como homem. Quero ser mulherzinha, merecedora de muitos mimos.
Impressionante o incêndio no Morro dos Cabritos, na minha vizinhança.  Senti um cheiro de queimado e pedi ao marido pra verificar se estava tudo bem dentro de casa. Na janela da área de serviço, a cena do morro em chamas era assustadora. Oito carros de bombeiro e dois helicópteros tentando conter uma brincadeira irresponsável com balão. Lamentável como o ser humano consegue ser uma besta quadrada quando não raciocina.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Que saudade que eu tenho dos meus amigos! Ontem, uma grande amiga e madrinha de casamento estava no Rio para fazer um curso e aproveitamos pra fazer um happy hour na Prima Bruschetteria. Delícia de lugar e de comida. Tomamos muiiito vinho e morremos de rir. Uma boa alma foi nos resgatar, já que minha condição alcoolica não me permitia dirigir. Sinto que preciso diluir isso tudo com muita água durante o dia de hoje.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O inferno são os outros
Ôooo vontade de pedir demissão dessa rotina corporativa pra não ter que lidar com certas picuinhas típicas do ser humano. Cansei a beleza. Como diria um grande filósofo russo: "ado-a-ado cada um no seu quadrado". A partir de hoje é assim.

domingo, 13 de junho de 2010

E esse frio, heim? Hoje eu tirei da toca todos os meus agasalhos mais pesados. Tentei comprar umas roupinhas adequadas pra essa friaca, mas as lojas não se prepararam pra essa temperatura em pleno outono.

Dia de Santo Antônio
O casamento é a faceta mais conhecida deste santo tão querido no Brasil, mas a marca de evangelizador é a principal  de Santo Antônio. Aqui em casa ele é chamado carinhosamente de "Toninho" e quebra altos galhos, ou melhor, já nos proporcionou algumas graças. Oficialmente batizado Fernando,  nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, onde se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana. Foi dessa pra uma melhor em 13 de junho de 1231, razão pela qual  comemoramos este dia. Façam seus pedidos! Ainda dá tempo de começar uma trezena! E nada de virar o santo de cabeça pra baixo, tadinho. Caridade ele vê com bons olhos. Beijos e boa semana!
Caderno de Memórias
Aproveitei que os ingressos estavam em promoção, li a sinopse que dizia que "na comédia romântica, o inusitado casal Suzanne e Jean Jacques enfrentam dificuldades para se entregar ao amor"  e fui alimentar me vício de teatro.  Eu saí da peça sem entender bem o rumo daquela prosa, com a impressão de um texto com uma tradução mal feita, ou uma adaptação sem pé nem cabeça, ou  apenas a minha  pouca compreensão da criatividade alheia. Se eu não tentar entender a conexão  entre os atos  e pensar que alguém pode entrar na vida de  outra pessoa de supetão,  tirando-a da zona de conforto,  fazendo-a repensar sua rotina já cristalizada, enfrentando o outro com sua resistência inicial e a tendência de estabelecer vários limites, tentando preservar seu espaço, até mesmo sua solidão..., tudo faz sentido. Mas a adaptação do texto eu achei confusa.  Caderno de Memórias está no Fashion Mall, de 5ª a sábado, às 21h30; domingo, às 20h.  Ingressos a  R$ 40.
Brasileira não praticante
Quando é que a Copa termina mesmo? Minha empregadora comunicou que irá liberar para os jogos que acontecerem no meio da tarde, durante a semana, desde que todos (leia-se empregados próprios, não terceiros) compensem o horário. Eu desisti pra não ficar devendo horas pra empresa até 2017. Quanto aos jogos da hora do almoço, haverá telão para a plebe assistir. Ver jogo sem um chopp e do lado do chefe? Não, obrigada.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Como eu não dou ponto sem nó, apesar de estar em processo de reeducação alimentar e com menos 6 kg no corpitcho, cheguei em Rio das Ostras com a super dica de conhecer o Bartrô. Gente, que delícia! A comida é impecável. As entradinhas já me ganharam: souflezinho de bacalhau com saladinha e tapioca de gorgonzola com crosta de parmezão. Os pratos principais também não ficaram atrás. O lugar é uma graça e os donos simpáticos. Os garçons, bem, esses continuam sem entender muito bem o que o cliente quer, mas isso é outro papo, pra outro post, sobre a qualidade sofrível dos serviços no nosso país. O Bartrô ainda faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, e tem aqueles pratinhos fofos espalhados pelas paredes. O Bartrô fica na Rua Jandira Pimentel, 449, em Rio das Ostras. Mas se você tentar chegar com o GPS (nosso caso), ele não irá reconhecer. Melhor procurar pela antiga rua Santo Antônio. Beijos e bom final de semana!
Tá rolando, com chuva ou com sol! Eu estou gostando mais de assistir aos shows da tarde, em lugar menor, com menos gente. Fala verdade, eu to ficando velha! À noite, os show são mais robustos, com bandas internacionais, mas o lugar, embora grande, fica abarrotado de gente, muitos nem sabem o que é blues, estão ali porque é o maior evento da cidade e querem ficar sentados nas mesinhas cobertas, comendo todas as porcarias que vendem nas barraquimhas ou se acotovelando para pegar bebidas, enquanto a plebe bluseira (essa que curte a música), fica em pé, mais perto do palco, apesar do chão de lama causado pelas chuvas. Por benção divina, um primo do marido estava refestelado sozinho, em uma das mesinhas, e mesmo chegando tarde conseguimos sentar e assistir ao show do Michael Landau, de longe.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Agulhadas certeiras
Super recomendo o Kazazen, um spa urbano que oferece oportunidade de relaxamento e alívio do estresse cotidiano. São muitas atividades para equilibrar corpo, mente e alma. Tem  tratamento para todos os gostos, estéticos e terapêuticos. Eu fui na sorte, sem indicação, no desespero de fazer acupuntura pra me livrar de uma crise de labirintite causada pela minha coluna podre. Virei fã. O lugar é super bonitinho e tem um Café dentro. Pra quem mora no Rio, o Kazazen fica na Afonso Pena - Tijuca.
Eu adoro esse friozinho que tem feito! Só lamento a chuva que veio junto, que complica todo o trânsito. Frio dá vontade de tomar capuccino quentinho, dormir dentro do casulo de edredom, usar lenço no pescoço, tirar os casacos do armário, sopa no jantar, fondue, muito vinho...