terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ontem exercitei minha compulsão de cozinheira desenfreada e fiz muitas porções de escalopinhos ao molho madeira e champignon e outras tantas de kibe assado. Depois congelei tudo. Se isso não parar terei que comprar um mega freezer porque minha geladeira não tá tando conta. Essa fase "dona de casa" tem me saído cara. Domingo eu dei uma geral nos meus armários de casa e fui agraciada com uma crise alérgica fantástica: rinites, sinusites e outras 'ites' chatas. Depois do momento "cozinha maravilhosa da Ofélia" (lembram?) de ontem resolvi testar um novo Vanish para lavagem de roupas e minhas unhas ficaram ridículas. Resultado: remédios para rinite e manicure no decorrer do dia. To aqui agora, tentando me levantar da cadeira do trabalho e ir para casa, e recebo um email do clone de Dani Carlos (em sua melhor fase loira), nova parceira de malhação, me avisando: "às 18 h estarei na academia fazendo aula de glúteo e abdome e às 19h estarei no spinning". O máximo que conseguirei é estar às 18h na farmácia e às 19h na cama do lado de uma caixa gigante de lenços. Boa semana para todos nós! P.S: essa capa de revista acima não é trash? Tomara que essa minha fase Amélia passe logo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Seguindo sugestão dele, também fiz o meu cartão corporativo. Se quiser financiar suas festas, clique aqui e faça o seu também.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Esqueci de contar, minha nova carteirinha de alberguista chegou! Só falta embarcar. Adoro muito tudo isso: Avião + Alemanha + albergue + novos amigos + Holanda + trem + Bélgica + trem + Itália (casa, comida da titia e roupa lavada). Delícia!!! Preciso arrumar um patrocinador pra esse meu vício. Bom fim de semana!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Os descompassos do amor
Após muitos posts de viagem, vou resgatar um assunto sobre o qual eu adoro escrever: o amor. Escrever sobre o amor não é fácil, vivê-lo é ainda mais desafiador. Tenho observado e pensado muito sobre o desenrolar de uma relação afetiva. Vivendo algumas histórias e observando histórias alheias, deixei de acreditar há tempos no amor romântico, aquele que não gera dúvidas, aquele que enlouquece quando vê o outro, que dá aquele frio na barriga constante.

Relacionamentos cheios de paixão podem não ser os que fazem as pessoas mais felizes. A minha constatação é de que quando há afinidade, prazer em estar junto e planos de vida parecidos, isso pesará muito mais na manutenção de um relacionamento do que a paixão do início. Acredito no compartilhar, no poder contar com o outro, no ter prazer em sair pra jantar e viajar juntos, no conversar muito, rir mais ainda. E não é impossível que eu comece um relacionamento sem estar apaixonada, considerando que o outro tenha características que eu admire e aposte na parceria. O envolvimento pode vir com o tempo (sei que isso é pessoal e intransferível, além de polêmico). Essa maneira de pensar já me fez feliz por muito tempo.

Mas, pra que isso dê certo e perdure, é necessário que o parceiro também esteja na fase “quero um parceiro pra vida” e não naquela ainda de que “quero um amor sem dúvidas”. Acho que as dúvidas são inerentes ao amor. Quem deseja estar apaixonado constantemente talvez ainda não tenha amadurecido, porque o relacionamento é feito de fases. Às vezes estamos mais apaixonados, às vezes mais amigos, às vezes mais parceiros, enfim, aposto muito mais na construção diária da relação.

Sei que as pessoas nem sempre se encontram em momentos parecidos. Mesmo dentro de uma relação saudável, onde exista prazer em estar junto, se não houver um plano de vida em comum, o futuro fica comprometido. Uma pena. Investir no outro sai caro (emocionalmente falando), há envolvimento familiar, há entrega, compartilhamento de sonhos. Isso tudo vai por água abaixo na falta de um projeto conjunto futuro. Após os 30 anos de idade (acredito que essa postura deveria existir já aos 25), não dá pra namorar por namorar, como se tivéssemos 17 anos. Não estou falando em casamento não. Futuro de relacionamento é se ver do lado do outro, independente das mudanças profissionais, mudanças de cidade, etc.

É fato que as mulheres, embora mais complexas emocionalmente que os homens, sabem mais facilmente o que “querem ser quando crescer”, onde querem estar, o que desejam para suas vidas. A versão masculina já demora muito mais tempo pra fazer um upgrade na alma e instalar o software “assumir compromissos futuros”. Incrível como isso ainda gera stress nos “machos independentes e donos da própria vida”. As decisões até acontecem, às vezes, tardiamente. Na tentativa de retomar o elo perdido, o outro pode estar em outra relação, ou simplesmente não estar mais disposto a passar uma borracha no passado e começar do zero.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Constatações da sexta-feira:
- o mundo dá voltas,
- quando uma porta se fecha, uma janela se abre,
- carteado em dupla e regado a vinho é bom demais,
- aprendi a fazer kibe assado,
- os vizinhos que você passa o ano todo vendo da janela do prédio e nunca fala 'oi', podem até ser pessoas legais,
- melhor ser feliz hoje, porque amanhã será diferente de tudo que você planejou.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sou uma pessoa compulsiva em alguns aspectos. Por guloseimas e por viagens. A primeira eu tento domar frequentando as reuniões do VP e cozinhando para os amigos. Já que eu não posso comer tudo que eu gostaria, eu cozinho para os outros. Adoro! Sou até capaz de inventar a inauguração da nova cor da parede do meu apê para reunir amigos lá em casa. Vou para cozinha feliz. Isso me relaxa. A segunda compulsão, por viagens, bem ... não consegui controlar ainda. Nem sei se devo e quero. No trabalho eu passo o dia resolvendo abacaxis. A natureza da minha ocupação é resolver problemas. 'Meno male' que isso me paga o suficiente para que eu tenha condições de colocar o pé na estrada sempre. Assim, eu posso ver que o mundo é muito maior que o micro espaço onde eu passo o dia trabalhando. Viajar me ajuda a perceber que as pessoas são diferentes mesmo e que isso é interessante, e não um problema. Viajar me coloca em situações inesperadas e isso me ajuda a ser mais paciente e flexível no meu dia-a-dia. Conhecer outras culturas me mostra o quanto os conceitos de "errado" e "certo" são relativos. Ajuda a me livrar de muitos preconceitos ( no sentido de pré-conceito formado sobre algo que nem se conhece ou domina), me ajuda a reconhecer como eu, às vezes, reclamo injustamente da vida confortável que eu levo. Viajar é libertador! Muitas viagens estão por vir, a agenda tá cheia! Não vejo a hora de pegar minha malinha e rodar o velho continente num trem pinga-pinga pernoitando em albergues cheios de gringos. "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." (Amyr Klink)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mania de ser feliz ...
Depois de uma temporada sedentária (ótima hehe) entre Natal e Carnaval, hoje voltei pra academia. Outras 15279 pessoas tiveram a mesma idéia. A academia parecia shopping na véspera do dia das mães. Lotadaaa! Fiz minha horinha de saúde e produzi endorfina. O bom humor agradece. Esse lance de ficar reclamando da vida não ta com nada, coisa de cabeça fraca. "Bora" malhar e esquecer dos problemas, meu povo! Dificuldades todo mundo tem, provações são necessárias pro nosso fortalecimento. E como diria o Raul : "Queira! Basta ser sincero e desejar profundo. Você será capaz de sacudir o mundo. Tente outra vez! E não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida...". Sou mesmo uma otimista incurável. Boa semana!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Diário de Bordo (Carnaval)
Depois de 11 horas de viagem e um ataque epilético, chegamos à Bahia. Ok, explico. Pegamos um ônibus executivo (pinga-pinga) para Porto. Durante a viagem tivemos um passageiro que provavelmente esqueceu de tomar o gardenal e passou mal. Ainda bem que tínhamos dra. Lelê, socorrista do SAMU 192 e especialista em vôos rasantes para acudir pacientes em crise. Probleminha resolvido, após + algumas horas chegamos em Porto Seguro, onde Alemão Rent a Car nos esperava com um carro (ou não...). Com o veículo alugado, atravessamos de balsa para Arraial d'Ajuda e após uma estrada de terra chegamos ao nosso destino tão esperado: Trancoso. Trancosar é bom demais! Eu que sou declaradamente contra o axé, fui pra Trancoso pra fugir de trio elétrico e consegui. O centro de Trancoso, onde a fusaca acontecia, ficava afastado do Quadrado (reduto de turistas, onde não entra carro, muito menos trio elétrico). A vida em volta do Quadrado (que na verdade é um retângulo) é calma e agradável. Choperias, restaurantes, botecos, lojinhas de grife, ateliês de artesanato, igrejinha e festa de santo fizeram nossa alegria no feriado. Não podia faltar a ida à praia do Espelho e Caraíva. A praia do Espelho é tudo o que dizem dela. Linda e cara. Caraíva já conta com luz elétrica, mas ainda não tem ponte para atravessar o rio que dá acesso à vila. Então, fizemos travessia de barquinho. A pousada foi uma surpresa agradável, muito fofa, café delicioso, muita rede, atendimento nota 10. Seguem as fotos:
A placa no Quadrado recomenda e a gente cumpre, claro!

Pousada Quarto Crescente
Chegando em Caraíva

Travessia do rio Caraíva

Tirando um cochilo em Caraíva, porque fazer turismo cansa.

Praia do Espelho em "momento falésia": the world is mine.

Praia do Espelho: vontade de ficar de pernas para o ar.
Nosso bat móvel, responsável pela nossa locomoção nas estradinhas de terra que dão acesso às praias lindas. Quase desmontou, coitado.

Rave na Praia dos Nativos em Trancoso. Foi minha primeira vez numa rave. O legal foi poder ficar sentada na praia, tomando umas caipis e olhando pro céu.