quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sou uma pessoa compulsiva em alguns aspectos. Por guloseimas e por viagens. A primeira eu tento domar frequentando as reuniões do VP e cozinhando para os amigos. Já que eu não posso comer tudo que eu gostaria, eu cozinho para os outros. Adoro! Sou até capaz de inventar a inauguração da nova cor da parede do meu apê para reunir amigos lá em casa. Vou para cozinha feliz. Isso me relaxa. A segunda compulsão, por viagens, bem ... não consegui controlar ainda. Nem sei se devo e quero. No trabalho eu passo o dia resolvendo abacaxis. A natureza da minha ocupação é resolver problemas. 'Meno male' que isso me paga o suficiente para que eu tenha condições de colocar o pé na estrada sempre. Assim, eu posso ver que o mundo é muito maior que o micro espaço onde eu passo o dia trabalhando. Viajar me ajuda a perceber que as pessoas são diferentes mesmo e que isso é interessante, e não um problema. Viajar me coloca em situações inesperadas e isso me ajuda a ser mais paciente e flexível no meu dia-a-dia. Conhecer outras culturas me mostra o quanto os conceitos de "errado" e "certo" são relativos. Ajuda a me livrar de muitos preconceitos ( no sentido de pré-conceito formado sobre algo que nem se conhece ou domina), me ajuda a reconhecer como eu, às vezes, reclamo injustamente da vida confortável que eu levo. Viajar é libertador! Muitas viagens estão por vir, a agenda tá cheia! Não vejo a hora de pegar minha malinha e rodar o velho continente num trem pinga-pinga pernoitando em albergues cheios de gringos. "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." (Amyr Klink)

2 comentários:

Lele Rizzo disse...

Me leva junto? hehehe

Anônimo disse...

Já tá dentro! Serão muitas emoções ... e histórias pra contar.