A saga do visto americano
O Citibank existe para dificultar a nossa vida e a ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagem) existe para nos explorar. Duas pessoas da minha família resolveram tirar o visto americano. Como um mora no interior do estado e o outro mal sabe ligar o computador, me encarreguei da tarefa. Passada a burocracia inicial de entrar no site do consulado, preencher formulários, pagar taxa da entrevista e agendar entrevista, chegou a hora de pagar a taxa do visto. A taxa do visto (131 dólares) só pode ser paga no Citibank. Não existe agência do Citibank no estado. Não existe nenhum banco conveniado no estado que receba títulos do Citibank. O site do Citibank não emite o boleto para pagamento e o pagamento tem que ser feito só em dinheiro em uma agência. Daí consegui uma boa alma, que mora em Sampa e tem conta no Citibank pra fazer esse pagamento pra mim. Não resolve! A pessoa tem que ter o passaporte em mãos, a não ser que eu faça isso pela ABAV. Daí tudo fica mais fácil, não precisa de apresentar passaporte nenhum, basta pagar uma taxa exorbitante por esse serviço. Liguei para ABAV mas eles não atendem quem não é agência e não falam o valor que eles cobram por esse serviço. Na verdade cada agência, além do valor cobrado pela ABAV, adiciona mais uma taxa por ser atravessadora e cobra o que quiser por esse serviço. Isso pode variar de 140 a 180 reais por pessoa (fora o valor do visto, de 131 dólares). Ganha o consulado, ganha a ABAV, ganha a agência. Depois de toda essa saga de tentar economizar dinheiro alheio, desisti. O sistema é bruto e viciado. E o consumidor é um refém bobo disso tudo, que ainda perde tempo tentando buscar soluções mais justas.
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