
segunda-feira, 26 de novembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Oba, eu vou! Na minha ausência comportem-se. Nada de baixaria, discussões por email, alfinetadas coletivas, puxadas de tapete, furação de olho, agressões verbais, e-mails anônimos, piadas internas e afins. No mais aproveitem o fim de semana que tá cheio de programação pra quem for ficar em Vitória: show dos Engenheiros do Hawaii (nem sabia que ainda existiam), show do Roberto Carlos no Álvares (puxa, não é Cachoeiro!?), Daniela Mercury no Dom Bosco, peça de teatro no Carlos Gomes. Até a volta!
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Fofocas, intrigas e outros males
Já ouviram aquela história da mulher que foi se confessar e narrou suas fofoquinhas leves ao pároco? Este deu-lhe como penitência ir ao alto de um morro que havia na cidade e espalhar as penas de um travesseiro. Depois, descesse,catando uma a uma. E ela perguntou como poderia catar se o vento já tivesse levado as penas para cada vez mais longe. E o padre falou que assim são as fofocas. Como poderá recolhê-las depois que se espalham?
Já declarei outras vezes que abomino a fofoca. Tenho observado pessoas que curtem esse esporte, e percebo que normalmente a fofoca vem de mãos dadas com a intriga. Qual a importância de saber como o colega fez pra comprar um carro novo e de onde veio dinheiro para pagá-lo? Qual a importância de perceber que o colega vive em festas se não tem renda para tal? Importa sim tudo a respeito de nós mesmos. A fofoca parece uma descarga de inveja, à qual não posso dar vazão claramente. Então ouso fofocar sobre o que me incomoda. Até aí, fofoca enquanto curiosidade, dos males o menor. Já a intriga é a fofoca com uma pitada de mentira e uma tonelada de maldade. Por exemplo: não posso ter liberdade, então crio mecanismos para coibir quem a possui, por meio de artimanhas. Falo mal de alguém a quem desejo, mas não posso ter. Enveneno os relacionamentos afetivos alheios já que o meu está uma droga, ou nem existe. Prejudico, deliberadamente, uma carreira. Podo uma alegria. Piso em canteiros, digo que foi beltrano. Abro o portão para que fuja o cão com pedigree que eu não consigo comprar e lanço a culpa em quem passou. Prejudico aquele que me incomoda com sua felicidade, com sua inteligência, beleza, notoriedade, etc. Quanta gente tenta justifica a própria fraqueza e infelicidade fazendo com que o outro também seja infeliz. Se sou incapaz de lutar para ter o que mereço então vou fazer alguma maldadezinha pra diminuir a felicidade do outro. Assim, todos ficaremos infelizes. Felicidade alheia incomoda, não é mesmo? Há pessoas que tecem caminhos intermináveis de pequenas maldades. Acham-se normais, e fazem da intriga o seu hobby. Somente estão satisfeitos a cada tijolinho arrancado no muro de alguém. Por isso, não gosto de fofocas, nem de fofoqueiros. O mesmo vale para invejosos e pessoas que curtem uma intriga. O psicoterapeuta Ângelo Gaiarsa, autor do livro "Tratado geral sobre a fofoca" acredita que a fofoca é, na maioria das vezes, provocada pela inveja. A quantidade de fofoca que existe no mundo é diretamente proporcional à quantidade de desejos não realizados. Minha terapeuta sempre me disse que independente do que eu faça, as pessoas sempre vão falar. Então, o melhor a fazer é não permitir que os preconceitos, vetos familiares e piadas de "amigos" sejam determinantes de nossos atos, frustrando-nos a liberdade de sermos nós mesmos. Viver pensando "o que dirão de mim?" é sufocante. Toma nosso tempo, trava, amordaça, algema. Não sejamos prisioneiros da verdade alheia. Boa semana, falem menos dos outros, cuidem mais da própria vida e sejam felizes!
domingo, 18 de novembro de 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Você é hands on? (Max Gehringer)
Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança,criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico. Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico. Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno. E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.
Seu Borges: Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana: In a hurry!
Seu Borges: Saúde.
Fabiana: Não, Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
Seu Borges: E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana: O senhor não prefere que eu digitalize o relatório?Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges: Não, não.. Cópias normais mesmo.
Fabiana: Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges: Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana: E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges: Como assim?
Fabiana: É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges: Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana: Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
Seu Borges: Futuro? Que futuro?
Fabiana: É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges: Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana: Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges: Hã?
Fabiana: Hands on....Mão na massa.
Seu Borges: Claro que sou!
Fabiana: Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções: Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas. E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas. Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores. Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel. Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular,o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática, energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação, só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror detodos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida. Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: o que é capaz de resolver, mas não de impressionar.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007

E o aniver de 3.3 foi assim: delicioso, com comidinhas gostosas, orgia etílica, local agradável, música de boa qualidade e uma mesa lotada de amigos especiais. Parei pra contar quantas pessoas foram, apesar das "caipis" que eu consumi, consegui chegar ao número 20. Obrigada a todos que estiveram lá e também aos que não foram mas justificaram a ausência (isso demonstra carinho e gentileza). Adorei os presentes (sainha de jogar tênis, muitos creminhos cheirosos, bijoux, ...). Faltou somente uma coisa: a máquina fotográfica! Eu sempre esqueço. Deve ser a idade avançada. Agradecimentos especiais à tia Bibi que registrou algumas fotos pelo celular e à fornecedora do bolo "ML buffet" que preferiu colocar uma vela número zero ao invés de uma interrogação ha ha ha.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Se essa moda pega ...
Trabalhadores protestaram em frente a uma agência do INSS de Porto Alegre. Eles afirmam que passam por situações constrangedoras durante as perícias médicas. Os manifestantes reclamam que são obrigados a tirar toda a roupa durante as perícias. Os manifestantes tiraram a roupa pra protestar (Fonte: Terra). Olha que beleza! Pra protestar contra o constrangimento de tirar a roupa na frente de um médico durante a perícia médica, eles resolveram tirar a roupa na frente de todo mundo, com direito a fotos na imprensa etc. Fico "encantada" com a coerência desses protestos.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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