sábado, 29 de novembro de 2008

A gente se conheceu em 1998. Eu estava no meu início de carreira acadêmica, coordenando o curso de Administração de uma faculdade. Ela, advogada experiente, coordenava o curso de Direito. Eu, totalmente agitada e fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Ela, sempre calma, carinhosa e com seu senso de humor inteligente. A vida nos separou profissionalmente, mas a amizade ficou e dura 10 anos. Eu a chamo de mãe nº2 e ela me chama de filha nº3. Não nos vemos com frequência, não nos cobramos isso. Só quando eu estou há meses sem vê-la, rola uma chantagenzinha típica de mãe saudosa e ela me avisa que vou perder a herança se não nos encontrarmos rápido. Aniversário, Dia das Mães e Natal não podiam passar em branco. Como segunda família, a gente sempre comemorava o Natal antecipadamente. Nesta semana, estavámos negociando um espacinho na agenda dela para nos vermos. O encontro aconteceu, não do jeito que eu gostaria. Ela, na UTI do hospital Santa Mônica, respirando com ajuda de aparelhos, coração funcionando apenas 40% e pneumonia. Estava acordada, mas confusa, impaciente (pela primeira vez a vi assim), querendo entender o que estava acontecendo, não podia falar e precariamente rabiscava um bloco tentando se comunicar. Fumante a vida inteira, 55 anos bem vividos, conhecia o problema do coração que tinha, mas tomava remédio às vezes, quando lembrava (uma eterna cabeça fresca). A vontade que eu tinha era de dar uma bronca por ela ter deixado chegar naquela situação. Só consegui segurar na sua mão e ficar fazendo carinho durante os poucos minutos que durou a visita. Tivemos tanto tempo durante esse ano e arrumamos tantas desculpas para o adiamento do encontro. E ontem eu tive que dividir os 15 minutos da visita com as outras filhas, o genro, o ex marido e um amigo. Espero que a gente consiga recuperar o tempo perdido. Se ficar boa logo vai ganhar um girassol que ela tanto ama.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Reflexão do dia: As coisas difíceis não são fáceis.
Hoje, só amanhã, que eu vou pingar meu colírio alucinógeno.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Acho que o mundo está acabando em água. Passei o final de semana inteiro olhando pela janela, esperando a chuva passar. Aproveitei pra ver vários filmes em casa e no cinema. Gostei de Vicky Cristina Barcelona (boa reflexão sobre a forma que cada um vive o amor) e Quantum of Solace (a história é boa, mas mesmo se não fosse, as cenas em Siena já justificariam a ida ao cinema). Se quiser ficar intrigado com o final (se é que aquilo era final), assista Fim dos Tempos. Cheguei ao trabalho e a garagem está alagada, a sala está toda molhada e o cheiro de gesso molhado tá caótico. Se esse dilúvio não passar acho melhor construirmos uma arca.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

As coisas precisam ser mais simples ...

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta

Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance

Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta...

(Do it - Lenine)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Obrigada a todos os amigos que compareceram para comemorar meu aniversário no Sushimar (Tati, Bianca, Tutu, Sabrinex, Lilica, Hertinha, Vivian, Flávio, Malu, Fernando, Chris, Nanda, Lelê, Alex, Claudinho). Sair de casa numa segundona à noite não é tarefa das mais fáceis. Obrigada aos que não foram mas mandaram email, torpedo, scrap no orkut, msn, ligaram, enfim .... de alguma forma estiveram presente. Amei todos os mimos recebidos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


O show do REM foi bom, mas não me comoveu. Apesar de Michael Stipe falar que estava "fucking happy", eu fiquei "fucking sad" porque eles não tocaram Shiny Happy People. E Losing my Religion só rolou no finalzinho. Ahhh...

sábado, 8 de novembro de 2008

E o Rio de Janeiro continua lindo ...

domingo, 2 de novembro de 2008

E o sábado à noite foi assim ...
Barracústico lotado, cinco bandas cover tocando rock'n roll. Como alguns amigos não curtem os Beatles, chegamos no segundo show, com a banda Dublin (U2). Depois rolou Central Urbana (Legião), Stones Cover e Pearl Jam Cover. São Pedro colaborou e a chuva parou. Renato Russo não morreu, ele continua vivo e atende pelo nome de Guilherme Lemos. Cada banda tocou uns 40 minutos e ficamos até o final porque nós amamos Pearl Jam! O Wilken (vocalista da Dublin) prometeu que este projeto de reunir várias bandas de rock irá continuar. Finalmente nossas preces foram atendidas. Foto 1: friends curtindo a balada (eu, Mimis, Tarcísio que conseguiu estragar a foto, Hertinha e Alex). Foto 2: Central Urbana. Foto 3: Dublin.