
segunda-feira, 24 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Esse post (ainda na linha "fofocas e baixarias do mundo das celebridades") é dedicado à minha amiga Malu, que se atrasou 01 hora para chegar ao show do Ira!, porque estava fazendo escova de chocolate e escolhendo a roupa fashion e brilhante para sentar na arquibancada do Ginásio Álvares Cabral, o que me fez perder o show. Depois da notícia abaixo, só me resta acostumar com a idéia de assistir o cover dos meus ídolos.
Separação do IRA!
O vocalista Nasi declarou que não há mais condições psicológicas de continuar na banda. A situação do grupo se tornou insustentável após o empresário do IRA, que também é seu irmão, tê-lo agredido armado de uma faca. A agressão teria ocorrido porque Nasi pediu ao empresário a prestação de contas de todos os shows do Ira desde o lançamento do disco Acústico MTV, em 2004. Não atendido, Nasi teria se recusado a participar de um show. O vocalista também acusa o irmão e empresário de ter registrado para si o nome "Ira!" sem seu consentimento. O vocalista não poupou os outros integrantes da banda, que segundo ele eram coniventes com o empresário. O cantor chama Edgard Scandurra de um "canalha que vive exercitando seu poder para intimidar os outros", e seu irmão de "lixo humano". O vocalista descarta qualquer possibilidade de voltar ao Ira enquanto seu irmão for o empresário.
Com isso conclui-se que:
a) Quando o dinheiro entra na história, as pessoas esquecem o grau de parentesco; b) Que sempre haverá algum bandido para desfrutar da fama e talento alheio; c) Que trabalhar em grupo é mesmo uma tarefa de gincana; d) Que depois de uma baixaria dessas, a relação nunca será a mesma; e) Que eu realmente estou sem inspiração pra postar algo decente de ser lido.
domingo, 9 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007
No meio de uma semana tumultuada de trabalho, antes que eu me torne um Jason Bourne, vamos de poesia pra aplacar os ânimos. Fernando Pessoa me acalma:
Segue o teu destino
Rega as tuas plantas
Ama as tuas rosas
O resto é a sombra de árvores alheias
A realidade sempre é mais ou menos
O que nós queremos
Só nós somos sempre iguais a nós mesmos (...)
domingo, 2 de setembro de 2007

Adultério
Homens e mulheres flertam, se apaixonam e namoram acreditando ter encontrado o ‘verdadeiro amor’, para com ele ficar a vida inteira. No entanto, poucos se contentam com um único parceiro sexual, mesmo enfrentando altos riscos. O adultério sempre foi punido com crueldade pelo mundo afora com açoitamento público, morte por apedrejamento, etc. Mas a infidelidade acontece a toda hora, em todos os lugares, com as pessoas comuns e com as famosas. O príncipe Charles e Bill Clinton foram dos mais comentados no final do século passado. E a infidelidade da mulher? Desde a infância foi ensinado a ela que deveria ter relações sexuais apenas com o marido. Isso fez com que se sentisse culpada ao perceber seu desejo sexual por alguém que não fosse ele. A dependência econômica também foi uma motivação importante da tendência monogâmica presente na nossa cultura. O marido jamais admitiria uma infidelidade e dessa forma a mulher não teria como sobreviver. Um flagrante de adultério, por exemplo, faz com que a mulher perca todos os seus direitos. Com a pílula anticoncepcional e a emancipação feminina as coisas começaram a mudar. O número de mulheres infiéis tem se igualado ao dos homens e o adultério começa cada vez mais cedo para ambos os sexos. Pesquisa realizada na Inglaterra, dirigida às mulheres que trabalham fora, comprova que 2/3 das casadas ou com companheiro estável responderam ter cometido adultério. E 72% garantiram que era melhor fazer sexo com o amante. Entretanto, o adultério não é nada simples. O conflito entre o desejo e o medo de transgredir é doloroso. A fidelidade não é natural e sim uma exigência externa; numa relação amorosa estável as cobranças de exclusividade são constantes e aceitas desde o início. Com toda a vigilância que os casais se impõem, a fidelidade conjugal geralmente exige grande esforço quando a pessoa se sente viva sexualmente e não abdicou dessa forma de prazer. Assim, as restrições que muitos têm o hábito de estabelecer por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que a ‘infidelidade’. Mesmo porque, reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. Quando a fidelidade não é espontânea nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto e o parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a se considerar vítima, a se tornar intolerante, inviabilizando a própria relação. Todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual. Provavelmente diminuiriam os crimes passionais. Apesar dos conflitos, medos e culpas, da expectativa dos parentes e amigos, dos costumes sociais, e dos ensinamentos estimularem que se invista toda a energia sexual em uma única pessoa, está na hora de deixar de negar o óbvio e começar a questionar se fidelidade tem mesmo a ver com sexualidade.
Homens e mulheres flertam, se apaixonam e namoram acreditando ter encontrado o ‘verdadeiro amor’, para com ele ficar a vida inteira. No entanto, poucos se contentam com um único parceiro sexual, mesmo enfrentando altos riscos. O adultério sempre foi punido com crueldade pelo mundo afora com açoitamento público, morte por apedrejamento, etc. Mas a infidelidade acontece a toda hora, em todos os lugares, com as pessoas comuns e com as famosas. O príncipe Charles e Bill Clinton foram dos mais comentados no final do século passado. E a infidelidade da mulher? Desde a infância foi ensinado a ela que deveria ter relações sexuais apenas com o marido. Isso fez com que se sentisse culpada ao perceber seu desejo sexual por alguém que não fosse ele. A dependência econômica também foi uma motivação importante da tendência monogâmica presente na nossa cultura. O marido jamais admitiria uma infidelidade e dessa forma a mulher não teria como sobreviver. Um flagrante de adultério, por exemplo, faz com que a mulher perca todos os seus direitos. Com a pílula anticoncepcional e a emancipação feminina as coisas começaram a mudar. O número de mulheres infiéis tem se igualado ao dos homens e o adultério começa cada vez mais cedo para ambos os sexos. Pesquisa realizada na Inglaterra, dirigida às mulheres que trabalham fora, comprova que 2/3 das casadas ou com companheiro estável responderam ter cometido adultério. E 72% garantiram que era melhor fazer sexo com o amante. Entretanto, o adultério não é nada simples. O conflito entre o desejo e o medo de transgredir é doloroso. A fidelidade não é natural e sim uma exigência externa; numa relação amorosa estável as cobranças de exclusividade são constantes e aceitas desde o início. Com toda a vigilância que os casais se impõem, a fidelidade conjugal geralmente exige grande esforço quando a pessoa se sente viva sexualmente e não abdicou dessa forma de prazer. Assim, as restrições que muitos têm o hábito de estabelecer por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que a ‘infidelidade’. Mesmo porque, reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. Quando a fidelidade não é espontânea nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto e o parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a se considerar vítima, a se tornar intolerante, inviabilizando a própria relação. Todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual. Provavelmente diminuiriam os crimes passionais. Apesar dos conflitos, medos e culpas, da expectativa dos parentes e amigos, dos costumes sociais, e dos ensinamentos estimularem que se invista toda a energia sexual em uma única pessoa, está na hora de deixar de negar o óbvio e começar a questionar se fidelidade tem mesmo a ver com sexualidade.
O que vocês acham? Boa semana!
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