Ontem finalmente consegui um sapato para casar. Estava na busca incessante de algo que fosse bonito, confortável e "pagável". Essa indústria do casamento anda muito abusada, os preços são muito altos pra tudo. Nem aqui no Rio a procura estava fácil. E não é que ontem eu fui na Fiancè e, além de descolar um peep toe fofo, descobri que o dono é de Cachoeiro! Meu Deus, isso só pode ser karma. Menos um item na lista.

Hoje resolvi ser menos conservadora, e no lugar de fazer o percurso casa-trabalho de metrô (1 hora!), peguei um bus na Lagoa e ele me levou para o trabalho em 20 minutos! Vazio, parou quase nada no percurso e me proporcionou uma vista muito linda! Ok, isso só será possível em dias lindos, de sol, como hoje. Que Nossa Senhora do Transporte Coletivo me proteja.

E foi assim o almoço de confraternização antes da minha partida ...

Adorei, 20 pessoas apareceram no Spetacollo, entre colegas de trabalho, chefe, amigos da época da faculdade e amigas recentes. Ganhei palavras carinhosas, presentes e fotos. Só tenho a agradecer pelos amigos que tenho. Beijos e boa semana!

Praticando o desapego
Hoje foi dia do desmonte. Vendi alguns móveis e os compradores vieram buscar. O primeiro frete foi às 07:30h e o último às 21h. Mesa de jantar, móvel da tv e geladeira se foram. Meu porteiro adorou, porque recebeu tudo que tinha na minha geladeira. É a semana do bota-fora. A palavra de ordem é DESAPEGO.

Fiz a primeira prova do vestido de noiva, que ainda tá muito longe de ficar pronto. Pra esse povo de atelier, um mês é muito tempo. Cheguei lá meio sem entusiasmo porque emagreci 1/3 do que eu havia me proposto. Mas, quando a noiva anterior saiu pra eu entrar, ela era 4 x maior, pra cima e pros lados. E, ainda assim, ela estava bonita de noiva. Relaxei. Percebi que esse negócio de que toda noiva emagrece naturalmente é balela. É a felicidade que deixa a gente bonita. Beijos e boa semana!

Muitas coisas aconteceram nas últimas semanas e acabei não postando. Vamos por partes:

1) Minha primeira semana de trabalho no Rio: como a minha transferência estava pendente, fui "emprestada" para a gerência que irei trabalhar e passei uma semana trabalhando no Rio. Gente, a vida no Rio é dura. Ninguém disse que seria fácil, ainda mais pra uma pessoa de boa vida como eu, que gasto em média 10 minutos de carro (1ª mudança) para chegar ao trabalho, em Vitória. Vida de quem mora na zona sul e trabalha na zona norte começa cedo (2ª mudança), precisa pegar taxi ou ônibus até a próxima estação de metrô, depois pegar a linha 1 e andar 13 estações, trocar de linha, andar mais uma e descer em São Cristóvão. Enfim, de 50 minutos a 1 hora na ida e na volta. No final do dia o sono era tanto, que acabava dormindo muito cedo (3ª mudança). Para alguém que acordava tarde, dormia tarde e usava o carro para ir trabalhar, a mudança é grande. Ok, eu posso ir de carro para o trabalho, mas por enquanto o carro ainda não está na nova casa e, além disso, a fila por uma vaga de estacionamento no novo prédio do trabalho dura 2 anos. Ou seja, ou estaciono na rua ou continuo nessa saga de metrô.

2) O casamento civil: no dia 16 de julho, minha única tarefa era ir até o salão cuidar das madeixas e das unhas. Algo que deveria ser simples, mas não foi. A cabeleireira do Werner errou e me deixou morena (gente, mas eu não tinha ido pra fazer luzes?). Eu dei um "defeito"(nome mais bonito para piti) e ela começou tudo de novo. Resultado: 6 horas no salão. Saí de lá 1 hora antes do casamento civil. Vocês podem imaginar o meu humor. Bem, mas passado o susto deu tudo certo. Várias pessoas entre familiares e amigos foram até o cartório de Copacabana para presenciar esse rito de passagem. A juíza falou palavras tão bonitas sobre o amor e no final jogou as alianças para o alto, deixou que elas caíssem na outra mão e deu seu parecer numerológico sobre o símbolo que tinha se formado. Tudo sacramentado, fomos jantar na Osteria Policarpo, deliciosa como sempre.

3) Lua de mel pós casório civil: a princípio iríamos para Teresópolis, lugar bom, bonito e barato. Aos 45 minutos do segundo tempo, a empresa resolveu mandar o noivo para uma reunião em Salvador. Plano alterado às pressas, milhagem resgatada de última hora, e lá fomos para Salvador, num voo de madrugada (único disponível na troca das minhas milhagens). O passeio foi ótimo, mas com tristeza observamos como a cidade de Salvador está mal cuidada, a orla parece abandonada, uma pena. Os pontos altos foram a ida à Praia do Forte e ao projeto Tamar, o acarajé da Dadá e o sorvete de avelã do Fredissimo.

4) Transferência: e na manhã do último dia da licença gala (gente, adoro esse nome dado pra essa pausa concedida ao trabalhador após o casamento), recebi o telefonema do trabalho com uma grande notícia - minha transferência havia sido aprovada! Depois de 6 meses de uma novela desgastante, finalmente veio a autorização. Praticamente uma negociação para pagamento de resgate. Voltei pra Vitória aliviada, com a certeza de que as coisas começaram a entrar na linha novamente. Esta semana é de esvaziar gavetas, rever amigos e a família e organizar a vida que está mudando, com dificuldades novas, mas com perspectivas muito boas. Típico de escorpiana que resolve mexer em tudo, quando a vida está calma demais. Beijos e boa semana!

Nunca tive medo de voar, mas confesso que depois dos últimos episódios aéreos, ando meio apreensiva antes de entrar em um avião. Na última sexta-feira, no clássico trecho Vitória-Rio, o avião arremeteu duas vezes e não conseguiu pousar no Santos Dumont por causa do vento. Na mesma hora, outros aviões conseguiram pousar. Se foi excesso de cautela do piloto, não sei, mas o fato é que ele só conseguiu pousar no Galeão. Entre a primeira arremetida e o pouso em outro aeroporto, eu rezei um terço em tempo recorde. Espero que essa minha maratona aérea termine logo.

Ontem foi minha despedida de solteira e chá de lingerie. Ganhei presentinhos fofos! O destaque da noite foi o workshop de sensualidade com a Cláudia Marriel. Divertidíssimo! O atendimento do Don Camaleone foi impecável (deixaram a Natália servindo só a nossa mesa, atendendo meu pedido para que fosse uma garçonete). Deixaram que eu decorasse o espaço reservado com bolas, cortinas e biombos. A decoração ficou por conta da Turma da tia Lu Festas. Depois de algumas garrafas de Nocturno e muitas risadas, eu só tenho a agradecer às amigas que fizeram esse momento inesquecível. Bom fim de semana!

Piada interna. Certeza que o IBAMA estará na porta do meu casamento. A cota da semana de gracinhas do noivo está encerrada.

Semaninha agitada, viu! Segunda fui escolher os doces do casório, no final do mundo de Jardim Colorado. Fui com minha fiel escudeira e mãe para resolver o item mais gostoso da festa (na minha opinião, claro!). Gostei demais de uma arvorezinha de doces, que logo foi esclarecido que se tratava de uma topiária de tâmaras (sem jeito mandou lembranças, que falta eu sinto de uma cerimonialista nessas horas). Durante a escolha percebi que eu só tinha contratado os doces, bem casados e outros petits fours para minha "mesa de saída". E as bebidinhas? Depois de uma ajuda preciosa para encontrar um fornecedor, saí no final do dia para locar uma máquina de café e capuccino, que eu acho indispensável para o casamento de duas pessoas viciadas em café. Hoje peguei os convites, depois de um estresse com a calígrafa contratada que não cumpriu o prazo combinado. O bolo será escolhido hoje à noite. Escolher o bolo é ok, o desafio é escolher a maquete que vai pra mesa. Por que as pessoas perdem tanto tempo escolhendo maquete de isopor?!! Nessa correria toda, tenho feito algumas aulas de hidroginástica às 7h da manhã (quem me conhece bem, não acredita nesse feito, mas é verdade!). E o casório civil tá chegando, tá chegando! E o site do casamento está frenético, muitas visitas, vários recadinhos e confirmações de presença. A despedida de solteira, que no meu caso será um "chá de lingerie" acontecerá amanhã. Volto depois pra contar como foi. Beijos!

Hoje encerramos a maratona católica para o casamento na igreja. Tivemos entrevista com o padre às 07:10h (cedíssimo!), em Vila Velha. Em situações normais, eu dificilmente estou de pé neste horário (muito menos num sábado). O padre perguntou somente o que já tínhamos informado em um dos vários formulários preenchidos para o processo de transferência de paróquia. Eu acho que agora todas as etapas foram cumpridas. Bem, eu acho ... Bom fim de semana!