Muitas coisas aconteceram nas últimas semanas e acabei não postando. Vamos por partes:
1) Minha primeira semana de trabalho no Rio: como a minha transferência estava pendente, fui "emprestada" para a gerência que irei trabalhar e passei uma semana trabalhando no Rio. Gente, a vida no Rio é dura. Ninguém disse que seria fácil, ainda mais pra uma pessoa de boa vida como eu, que gasto em média 10 minutos de carro (1ª mudança) para chegar ao trabalho, em Vitória. Vida de quem mora na zona sul e trabalha na zona norte começa cedo (2ª mudança), precisa pegar taxi ou ônibus até a próxima estação de metrô, depois pegar a linha 1 e andar 13 estações, trocar de linha, andar mais uma e descer em São Cristóvão. Enfim, de 50 minutos a 1 hora na ida e na volta. No final do dia o sono era tanto, que acabava dormindo muito cedo (3ª mudança). Para alguém que acordava tarde, dormia tarde e usava o carro para ir trabalhar, a mudança é grande. Ok, eu posso ir de carro para o trabalho, mas por enquanto o carro ainda não está na nova casa e, além disso, a fila por uma vaga de estacionamento no novo prédio do trabalho dura 2 anos. Ou seja, ou estaciono na rua ou continuo nessa saga de metrô.
2) O casamento civil: no dia 16 de julho, minha única tarefa era ir até o salão cuidar das madeixas e das unhas. Algo que deveria ser simples, mas não foi. A cabeleireira do Werner errou e me deixou morena (gente, mas eu não tinha ido pra fazer luzes?). Eu dei um "defeito"(nome mais bonito para piti) e ela começou tudo de novo. Resultado: 6 horas no salão. Saí de lá 1 hora antes do casamento civil. Vocês podem imaginar o meu humor. Bem, mas passado o susto deu tudo certo. Várias pessoas entre familiares e amigos foram até o cartório de Copacabana para presenciar esse rito de passagem. A juíza falou palavras tão bonitas sobre o amor e no final jogou as alianças para o alto, deixou que elas caíssem na outra mão e deu seu parecer numerológico sobre o símbolo que tinha se formado. Tudo sacramentado, fomos jantar na Osteria Policarpo, deliciosa como sempre.
3) Lua de mel pós casório civil: a princípio iríamos para Teresópolis, lugar bom, bonito e barato. Aos 45 minutos do segundo tempo, a empresa resolveu mandar o noivo para uma reunião em Salvador. Plano alterado às pressas, milhagem resgatada de última hora, e lá fomos para Salvador, num voo de madrugada (único disponível na troca das minhas milhagens). O passeio foi ótimo, mas com tristeza observamos como a cidade de Salvador está mal cuidada, a orla parece abandonada, uma pena. Os pontos altos foram a ida à Praia do Forte e ao projeto Tamar, o acarajé da Dadá e o sorvete de avelã do Fredissimo.
4) Transferência: e na manhã do último dia da licença gala (gente, adoro esse nome dado pra essa pausa concedida ao trabalhador após o casamento), recebi o telefonema do trabalho com uma grande notícia - minha transferência havia sido aprovada! Depois de 6 meses de uma novela desgastante, finalmente veio a autorização. Praticamente uma negociação para pagamento de resgate. Voltei pra Vitória aliviada, com a certeza de que as coisas começaram a entrar na linha novamente. Esta semana é de esvaziar gavetas, rever amigos e a família e organizar a vida que está mudando, com dificuldades novas, mas com perspectivas muito boas. Típico de escorpiana que resolve mexer em tudo, quando a vida está calma demais. Beijos e boa semana!
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