quinta-feira, 22 de julho de 2010

Paradoxo do nosso tempo
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. (George Carlin)

2 comentários:

Unknown disse...

http://pt.wikiquote.org/wiki/George_Carlin

bjo, bom finde pro6

Terapia disse...

Depois de tantas dúvidas típicas de quem está no início de um curso de catecismo e ainda não se aprofundou o suficiente, ele, que já morreu há uns 2 anos,poderia mandar uma mensagem psicografada dizendo no final das contas, o que disso tudo é verdade, rs. Beijos querido, bom finde pra vocês também.