Minha raquete nova não é linda?
Eu e Rafael Nadal temos bom gosto.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
sábado, 21 de abril de 2007
Diário de Bordo - parte 2: NY e Miami
Depois das intempéries da viagem anterior, cheguei ao aeroporto desconfiada, com medo de um pouso forçado em alto mar, mas o único susto foi a volta do avião a Guarulhos, depois de 1 hora de vôo, por causa de um passageiro enfartando. Coisas da vida.
Só quem vai à Nova York entende o porquê dela ser chamada de capital do mundo. Adorei Manhattan. Nem o frio de 4ºC me impediu de caminhar pelo Central Park. O tour clássico (ou tour de turista-mané, como diz um amigo) não faltou: Museu Metropolitan, Catedral St. Patrick, Central Park, Soho com as galerias de arte, Harlem e o centro financeiro de Manhattan onde existia o World Trade Center. Sem contar as inúmeras entradas na Macy’s, a maior loja de departamentos do mundo (dos 8 andares, só consegui chegar até o 4º), e os longos passeios na 5ª avenida (linda e cara). NY vende tudo que a gente nem sabia que precisava tanto.
A única ressalva é que os americanos continuam achando que o brasileiro fala espanhol. A boa notícia é que o nosso inglês é melhor que o da maioria dos taxistas indianos.
Já estava acostumada com os atrasos dos nossos controladores de vôos quando acampei em La Guardia. O aeroporto parece uma rodoviária, muita gente sentada no chão, tudo muito familiar. Perdi a conta das vezes que precisei tirar os sapatos antes de entrar nas salas de embarque. Malas e bolsas vasculhadas nem me emocionam mais.
Depois de uma semana de muito frio, compras, acompanhando o desenrolar do episódio do atirador da universidade, orgias alimentares matinais nos Starbucks novaiorquinos, fomos para Miami. Miami é linda, clima maravilhoso, povo simpático e acolhedor. Não lembro de ter visto americanos andando pelas ruas. A cidade é dominada por latinos. As lojas de brasileiros se espalharam pela cidade e a única língua que não é falada em Miami é o inglês. Até tentei, algumas vezes, mas logo percebi que não tinha lógica uma brasileira conversando com um venezuelano em inglês. Viva o spanglish!
O que menos importa em Miami (e o que as agência de turismo mais ressaltam, infelizmente) é conhecer as mansões dos famosos. O melhor é entrar no clima dos "locais" e andar a pé, de metrorail, metromover, tomando café em padaria, puxando papo no meio da rua. A cidade é um grande shopping center.Não queria ter voltado tão rápido.
Faltou alugar um carro, ir a Fort Lauderdale, Palm Beach, entrar nos inferninhos da cidade e chegar de madrugada no hotel. Mas elas (foto 3) morreriam do coração. A volta foi tranqüila, apenas uma passageira com síndrome do pânico, que foi devidamente sedada com rivotril. Essas minhas idas e vindas já estão virando novela mexicana.
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Diário de Bordo – parte 1: Ilha Grande
Lugar lindo, gente bonita, muito gringo, muitas idas e vindas de barco e trilhas. Muito plasil e repelente. Uma aventura. Lopes Mendes – aliás, Lopex Mendex no carioquês – é divina.
A pousada também era hostel e os noruegueses se multiplicavam no café da manhã. Os carros de doces que se espalhavam por Abraão tiravam qualquer dieta do sério. Aliás, único momento de orgia gastronômica, porque no geral era muita andança.
Em busca da cachoeira da praia da Feiticeira, só uma palavra me vinha à cabeça – Wilsonnnn!!! Eu estava me sentindo o próprio Tom Hanks no Náufrago.
A volta foi surreal. O leme da escuna quebrou, a chuva e o vento eram fortes, nossas bagagens ficaram molhadas. Um engarrafamento gigante de Angra para o Rio. Numa tentativa frustrada de ultrapassagem atropelamos o canteiro e o pneu furou. Mais chuva.
Tentando chegar no aeroporto pela av. Brasil, numa entrada errada, quase paramos em Ramos. Pelo horário que chegamos no Galeão, meia hora após o horário de saída do meu vôo, uma boa surpresa, a Tam estava atrasada em 2 horas. Nunca comemorei tanto uma crise aérea.
Já estava conformada em ter que dormir no aeroporto. Eu e a única roupa seca que havia me restado, um macaquinho sem manga, curtinho, no ar condicionando congelante.
E hoje, enquanto eu arrumava as malas pra próxima parada, minha agente de viagem me liga me passando o código de Cuba. Estou treinada em trilhas, batidas de carro e quase naufrágios, mas ainda não conseguiria ir para os EUA atravessando de barco por Cuba. Até a próxima!
Lugar lindo, gente bonita, muito gringo, muitas idas e vindas de barco e trilhas. Muito plasil e repelente. Uma aventura. Lopes Mendes – aliás, Lopex Mendex no carioquês – é divina.
A pousada também era hostel e os noruegueses se multiplicavam no café da manhã. Os carros de doces que se espalhavam por Abraão tiravam qualquer dieta do sério. Aliás, único momento de orgia gastronômica, porque no geral era muita andança.
Em busca da cachoeira da praia da Feiticeira, só uma palavra me vinha à cabeça – Wilsonnnn!!! Eu estava me sentindo o próprio Tom Hanks no Náufrago.
A volta foi surreal. O leme da escuna quebrou, a chuva e o vento eram fortes, nossas bagagens ficaram molhadas. Um engarrafamento gigante de Angra para o Rio. Numa tentativa frustrada de ultrapassagem atropelamos o canteiro e o pneu furou. Mais chuva.
Tentando chegar no aeroporto pela av. Brasil, numa entrada errada, quase paramos em Ramos. Pelo horário que chegamos no Galeão, meia hora após o horário de saída do meu vôo, uma boa surpresa, a Tam estava atrasada em 2 horas. Nunca comemorei tanto uma crise aérea.
Já estava conformada em ter que dormir no aeroporto. Eu e a única roupa seca que havia me restado, um macaquinho sem manga, curtinho, no ar condicionando congelante.
E hoje, enquanto eu arrumava as malas pra próxima parada, minha agente de viagem me liga me passando o código de Cuba. Estou treinada em trilhas, batidas de carro e quase naufrágios, mas ainda não conseguiria ir para os EUA atravessando de barco por Cuba. Até a próxima!
terça-feira, 3 de abril de 2007
Eu tenho uma inquietação que me faz buscar novas experiências e aventuras, desbravar fronteiras, superar limites, descobrir novos lugares, conversar com outros povos, mudar de clima, provar outros sabores, ver novas paisagens, fazer as pazes com o tempo, estar feliz, equilibrada, transformada.
Amyr Klink escreveu, em Mar sem fim, que o homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.
Quinta saio de férias. Emendarei uma viagem em outra e não sei se conseguirei postar. Na volta terei muitas novidades e fotos.
Bjs aos navegantes.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Maltratar a língua pátria não é crime, mas deveria. Errar eventualmente acontece, afinal, nossa língua é mesmo muito complexa. Tolerável para aqueles que nunca tiveram oportunidade de estudar, muito comum quando se trata de um país injusto socialmente como o nosso. Para quem não gosta de ler nem bula de remédio, escrever corretamente se torna uma tarefa de gincana. Quem lê mais, escreve melhor, sem dúvida. Mas, para os mais desatentos, existe o corretor ortográfico. Os erros mais comuns:
Agente – Significa pessoa que age, que agencia. Ex. Há um agente à sua procura. “A gente” é uma expressão empregada apenas no singular e significa “nós”. Ex. A gente vai.
Agente – Significa pessoa que age, que agencia. Ex. Há um agente à sua procura. “A gente” é uma expressão empregada apenas no singular e significa “nós”. Ex. A gente vai.
Vou ir – não existe, melhor dizer que eu vou.
Iorgute – falta de atenção. Iogurte é a grafia correta.
Houveram – no sentido de existir, acontecer, o verbo haver é impessoal e não flexiona. Ex. Houve opiniões contrárias.
Simplismente – não complique o português, prefira o simples ou o simplesmente.
De menor – use fulano “é menor de idade”.
Fulano está com alto estima baixa – por favor, auto com “u” porque significa a imagem que a pessoa tem dela mesma. Então, o correto é fulano estar com auto-estima baixa ou alta.
Miguxês - Para piorar a situação, a Internet possibilita que alguns maus hábitos se perpetuem, como o “miguxês” que troca letras, alterna maiúsculas com minúsculas. Ex. Amiguu, saudadiiii. kEm IxCrEvE aXiM tem algum problema, não é possível.
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