Mais uma do mundo corporativo
Em julho de 2007 comemoraremos 38 anos de um grande feito da humanidade. A chegada do homem à Lua. Exatamente às 23 horas, 56 minutos e 31 segundos, horário de Brasília, o astronauta Neil Armstrong terminou de descer os noves degraus do módulo lunar Eagle e deixou na superfície da Lua a impressão da sola de sua bota do pé direito, tamanho 41. Nem todo mundo lembra do feito de Neil Armstrong. Mas, dos três astronautas da missão Apolo 11, se alguém consegue ser lembrado, é ele. Saber os nomes dos outros dois já é coisa de fanático por astronomia. O que pouca gente sabe é que, por dois motivos, Neil Armstrong foi o primeiro a pisar na Lua. O primeiro, e mais conhecido, é que ele era o chefe daquela missão espacial. O segundo motivo é que dos três astronautas Neil Armstrong era, tecnicamente falando, o menos necessário. O segundo homem a pisar na Lua, Buz Aldrin, só desceu depois que Neil Armstrong garantiu que tudo estava bem. Porque Buzz Aldrin era o piloto do módulo lunar. Se ele descesse antes e acontecesse alguma coisa errada, Neil Armstrong não conseguiria levantar vôo. O terceiro astronauta, que ficou rodando no espaço, Michael Collins, era na verdade o mais importante dos três, porque era o único que conseguiria pilotar a nave espacial de volta para a Terra. Por isso mesmo, permaneceu em órbita, lá em cima, esperando os outros dois. 38 anos depois, a chegada do homem à Lua continua sendo um belo exemplo de como é o mundo corporativo moderno. Ou seja, não importa que os funcionários sejam extremamente bem qualificados, nem que executem com perfeição suas tarefas. Porque, no fim das contas, quem acaba ficando com toda a glória é o chefe. (Max Gehringer)