
terça-feira, 28 de agosto de 2007

quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Uma jornada pela miséria humana
Assisti Baixio das Bestas, do cineasta Cláudio Assis. Entre momentos de repulsa e admiração o filme marca o público de uma maneira difícil de esquecer. Uma menina explorada sexualmente pelo avô, um grupo de jovens que aterroriza a cidadezinha, prostitutas violentadas, excesso de nudez e palavrões. O filme retrata a miséria de pessoas desprovidas de moral e esquecidas em uma cidade onde não há leis. A história é a realidade do interior nordestino: violência e ignorância. A prioridade é a controvérsia. Difícil de digerir. Aí está o seu mérito, mostrar, chocar, provocar e fazer o público pensar no que viu.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Após cinco anos trabalhando na minha área de formação (Planejamento e Gestão), resolvi arriscar. É fato que mudar dá um frio na barriga, uma insegurança lá no fundo. Depois de tanto tempo sendo referência em determinado assunto, largar tudo e começar do zero em outra atividade é um desafio e tanto. Estava amadurecendo a idéia no último ano, avaliando meu futuro profissional, meus projetos, aspirações, enfim....rodando um PDCA na minha vida. Vontade só não bastava. Um convite tentador e a liberação gerencial eram condições necessárias para a mudança. Isso aconteceu. Estou em outra função, com novos colegas, sob nova direção. Como não existe almoço de graça, a carga de trabalho é muito maior. Entretanto (lembrando Pollyana e seu Jogo do Contente), do novo posto de trabalho vejo o céu e as árvores da casa do vizinho. Isso pra quem trabalha o dia todo enclausurado num prédio é um presente. Criamos resistência ao novo, porque é incerto, temos liberdade para escolher, mas não para controlar as consequências dessas escolhas. Deixamos de conviver com pessoas queridas, perdemos a rotina confortável, mas ganhamos novas perspectivas, um novo cenário. Nada cai do céu, falta de sorte é desculpa de quem não corre atrás, ou não sabe pra onde quer ir. Reclamar sentado não resolve. No meu caso não foi apenas força do pensamento, muito menos um sonho premonitório onde um guru da Administração Moderna apareceu e me disse: "Just do it! ". Precisamos "ventilar" os nossos sonhos. Pedir ajuda/ conselhos profissionais de pessoas experientes, escolher um coach (conselheiro profissional), sinalizar vontade de respirar outros ares e ter paciência para aguardar o momento adequado. O medo imperra, sufoca, deprime, acorrenta, atrasa a vida. Mudar é preciso e faz bem a saúde. Bom fim de semana!
segunda-feira, 13 de agosto de 2007

terça-feira, 7 de agosto de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
De perto ninguém é normal
No meio da 578ª repetição de alongamento na fisioterapia, comecei a prestar atenção na conversa da maca do lado. Uma senhora de meia idade conversava com o fisioterapeuta.
Senhora: estou tendo dificuldades em entender Física Quântica ...
Fisio: por que a senhora precisa entender isso?
Senhora: porque eu sou ufóloga, meu mestre é de Brasília.
Fisio: mestre?
Senhora: é, mestre, ele é um ET que aparece em forma humana para passar os ensinamentos. Os grandes centros desta área no Brasil são Brasília e Mato Grosso.
Fisio: a senhora já foi abduzida?
Senhora: não, mas eu conheço um casal que teve o bebê abduzido, após trabalho de parto dentro do taxi, no percurso da casa para o hospital.
Fisio: ah ...
Senhora: em um dos nossos encontros conseguimos materializar ouro.
Fisio: nossa ... (prendendo para não rir)
Senhora: você já encontrou sua parceira ideal? Ela deve ser de Capricórnio, porque vc é da Constelação de Plates (?!).
Fisio: sou?
Senhora: você tem covinhas quando ri, isso é característica.
Antes que ela olhasse pra mim e falasse que meu par ideal não mora na Via Láctea, eu saí de fininho. Imagina, numa simples sessão de fisioterapia chegar a essa drástica conclusão. Eu não suportaria. Agora to aqui pensando com os meus "botões", será que ela fumou um antes de ir pra clínica, ou será que o excesso de ultrassom causa alucinação ou é a minha culpa católica que me impede de acreditar nessas viagens?
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