terça-feira, 30 de março de 2010

Depois de uma reflexão sobre o amor, voltamos com nossa programação normal: comentários sobre a diversão que é morar numa cidade com tantas opções culturais.
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Por aí - parte 1: John Corabi
Sábado rolou o show do John Corabi no Calabouço, em Vila Isabel. Meu desejo era ter visto este show na zona sul, num palco bacana, mas o público de rock & blues não deve dar muito dinheiro e , por isso, o show foi num bar pouco conhecido, mas muito simpático. Para quem não lembra, o John Corabi é o ex vocalista do Mötley Crüe. Atualmente, além da carreira solo, ele também canta no Eric Singer Project. O show foi ótimo. Pena que tinha pouca gente. Se você nunca ouviu falar no John Corabi, em Motley Crue, em Eric Singer, não tem problema, talvez seu estilo musical seja outro. Ou o google te ajuda nessa ou é melhor você passar para o próximo post.
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Por aí - parte 2: Ritchie
Sim, nós somos ecléticos. Segunda-feira teve show do Ritchie no Teatro Rival e foi ótimo! Claro que eu fui só para acompanhar a insistência do meu marido em ir assistir esse show, já que ele tinha ido comigo no sábado assistir John Corabi *. Por acaso eu conhecia todas as músicas! Se você acha que Ritchie só fez sucesso com Menina Veneno até hoje, não deve lembrar de Casanova ("Boa noite Rainha, como vai? Sou o seu coringa, o seu ás, luvas de couro, meias de seda brilham ao luar"), Pelo Interfone, Vôo de Coração, etc. Os ingressos foram gratuitos, houve gravação de um programa pela MPB FM e a casa lotou! Eu me diverti horrores. O Ritchie continua com a mesma cara de sempre. A banda arrasou!

*Tá, é mentira. Foi o contrário.

sábado, 27 de março de 2010

Casar nos leva a mudanças, várias adaptações e todas as delícias e dificuldades que uma relação a dois, estável, proporciona. Outro dia, andando de metrô (13 estações entre minha casa e o local que eu fazia um tal curso), com muito tempo para pensar, lembrando de conversas com outras amigas casadas, fiquei me perguntando como manter a individualidade dentro de uma relação estável, sem que isso vire descaso pelo outro, ou egoísmo? Como fazer crescer essa parceria de vida entre duas pessoas que se amam, sem que isso anule um ou outro? Qual a medida da liberdade dentro de um relacionamento? Apesar de saber que não existem fórmulas para determinar essa medida, dando uma olhada nos meus favoritos, achei uma entrevista do Flávio Gikovate que serve como uma reflexão (mesmo não concordando com tudo que ele fala). Ele começa fazendo uma certa apologia à vida dos solteiros, que eu acho que mereça ser lida com certo cuidado, porque ele está pregando, no final das contas, é a qualidade dos vínculos afetivos, independente se você está só ou acompanhado. Como ele começa falando dos solteiros e depois entra nas questões do casamento, acho que vale ser lida por todos. Beijos e boa semana!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O ''bibi'' chegou! Finalmente.

domingo, 21 de março de 2010

A vida como ela é
Sentimentos misturados, felicidade, ansiedade, alívio, tristeza e algumas reflexões sobre a vida rolaram nesta semana que terminou ontem. Felicidade e alívio ao receber o resultado de um exame. Tristeza pela perda de um primo do marido, muitas dúvidas sobre a causa, nenhuma explicação. A gente sem carro (ainda), precisando ir parar em Niterói, para abraçar a família, corre daqui, aluga carro ali. Reflexão sobre o pesar que a partida de alguém tão novo traz, a valorização do outro depois que a gente perde, a necessidade de celebração da vida, enquanto estamos aqui. Muitas emoções em tão pouco tempo. Vida que segue. Beijos e boa semana!

terça-feira, 16 de março de 2010

Recordando meus 15 anos - Show do A-Ha
Ao som de "Take on me", cerca de 7 mil cariocas deram adeus ao grupo norueguês A-ha, que passou pelo Rio na noite deste sábado, em sua turnê de despedida, a Ending On a High Note Tour. Apesar de a banda fazer questão de mostrar o que fez nas décadas de 1990 e 2000, os pontos altos do show foram os sucessos de discos do A-ha dos anos 1980, como "Hunting high and low" e "Scoundrel days". Apesar das longas filas que se formavam nas portas do Citibank Hall, de muita chuva que desabou no Rio no sábado à noite, o show atrasou menos de meia hora. O A-ha bem que tenta parecer uma banda contemporânea, com discos recentes, mas a verdade é que o povo foi à Barra para ouvir os velhos sucessos. O cantor-galã Morten Harket manteve a voz em perfeita forma, alcançando todos os agudos que as músicas pedem; ao seu lado direito, o tecladista Magne Furulhomen segura as bases das músicas (com o auxílio do também tecladista Erik Ljungren, ao fundo); do outro lado, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy é uma figura quase decorativa, fazendo-se ouvir raramente. Ainda ao fundo, o baterista Karl-Oluf Wenneberg ajuda as batidas eletrônicas a adquirir um pouco de vida. Ao fundo, como faz a maioria das bandas pop da atualidade, um telão mostra imagens relativas à música do momento. (Fonte: Adaptado do Globo).

quinta-feira, 11 de março de 2010

Frase do Dia: Senhor, dá-me sabedoria para compreender algumas pessoas, porque se me der forças eu bato nelas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fernanda Torres interpreta uma baiana de 68 anos que detalha as incontáveis experiências sexuais que teve ao longo da vida. Em cena, ela conta, com muito humor, histórias de uma mulher que deseja dizer ao mundo que ousou cumprir sua vocação libertina e foi feliz. A montagem, que tem direção de Domingos de Oliveira e texto original de João Ubaldo Ribeiro, ficará em cartaz somente de 05 de março à 02 de maio, no Teatro do Fashion Mall. Diversão garantida.
Hoje ele foi embora no final da tarde, dirigido por outra pessoa. Mesmo não sendo muito apegada a carro, olhei-o partir com uma certa pena. Foi meu companheiro por dois anos e meio. Diante da nova configuração familiar, ele precisava partir. Olhando pelo lado bom: foi vendido rapidíssimo, será menos um ipva, menos um aluguel de garagem, menos um seguro e dará muita felicidade à nova dona.

sábado, 6 de março de 2010

Minha mãe tem mania de me mandar tudo que ela lê de interessante nos jornais e revistas. Semana passada eu recebi uma crônica da Maria Sanz Martins, que saiu no jornal A Gazeta de algum domingo. Achei muito boa e vou compartilhar com a ala feminina que lê este blog.

Salto Alto
Dia desses, conversando com uma amiga, ouvi aquela frase antiga: Tsc, prefiro ficar sozinha que ter um namorado que não seja assim, assim, assado. Sim amiga, então esteja mesmo preparada para a primeira alternativa. Esse homem ideal, ou príncipe encantando com tudo que você queria, é pura fantasia. Poxa, não adianta ficar pensando só no que o outro pode fazer pela sua felicidade (eu + eu + eu é equação da primeira infância; relacionamento + reciprocidade é matemática da maturidade). Nossas avós certamente desejaram (mas com certeza não esperavam) que seus maridos fossem cem por cento compreensivos; dedicados, atenciosos, delicados, divertidos, sensuais e o mais bonitos, entre todos do baile. Elas já sabiam, porque foram preparadas para a fatídica realidade: casamento, ou relacionamento, envolve problemas de saúde, envelhecimento, tédio, manias, crises, problemas financeiros, problemas com crianças, com sogra e por aí afora. Mas essa nossa geração não quer, ou não se dispõe, a aceitar nada menos que a perfeição. Mulheres jovens, independentes, bem nascidas e bem criadas, que moram sozinhas, viajam o mundo, trabalham, fazem academia, massagem, ioga, terapia, são cheias de amigas, estudam francês e, de quebra, ainda arrebentam na cozinha, têm a secreta certeza de que estão por cima de carne seca; que são a última empada da padaria; ou a rainha da cocada preta – e não se dão conta de que esta postura de mulher maravilha é uma bela de uma fria. De que adianta seguir procurando um super homem que se encaixe em seus planos, se na vida real isso equivale literalmente a estar sonhando. Essa história de se achar ultra-especial, mega-espetacular é embarcar numa ego-trip para beeem longe da possibilidade de uma felicidade romântica. Eu sei, nossa geração já nasceu com o verniz do feminismo, com o desejo de ser independente e com a auto-estima super fortalecida, mas quanto mais a gente se coloca acima, mais nos tornamos críticas, exigentes e chatinhas. Como juízas olímpicas, somos mestres em deduzir pontos. Não sabe quem foi Jackson Pollack?! (menos um ponto); gosta de pagode?! (menos dois pontos); mistura uísque com guaraná? (menos quatro pontos). Insuportáveis! (é isso que somos). Ah, por que ao invés de subtrair não somamos pontos? Um para cada vez que ele nos fizer sorrir, três para cada gentileza e cinco para cada elogio a nossa inebriante beleza? É fato: o excesso de exigências deixa tudo embaçado. Ora, enquanto estamos checando atentamente os itens da lista, perdemos de vista o brilho veloz da rara purpurina do encanto. Ou até mesmo a possibilidade de perceber um Clark Kent bem na nossa frente! Como se sabe, amiga, até o super homem anda disfarçado. Paixão, amor de verdade, namoro, casamento, família, final feliz, nada disso dá em galho, ao contrário, requer paciência, doação e cuidado. Geralmente é preciso descer do salto alto emocional, abaixar a guarda, abrir o espírito e o sorriso. Aí o resto é com o destino.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cheguei à conclusão que nessa doideira do dia-a-dia, depois dos 30 anos nós lutamos para evitar nosso estado de decomposição. É a única explicação diante de tantas esquisitices que aparecem nos exames periódicos que a empresa nos obriga a fazer. Cada hora um flash e, diante da dúvida, vamos para mais um raio x, mais uma ultrossonografia e por aí vai. Daí, conversando com uma amiga, ela falou que estava super bem, com homeopata, psicoterapeuta, massoterapeuta, etc. Pois é, eu também tenho tudo isso! Fiquei pensando no staff que devemos contratar pra nos ajudar a cuidar da saúde física e mental. Estamos pensando em montar uma comunidade alternativa. Ela já tem um terreno na serra do ES, com uma vista linda. A única coisa que ela me pediu foi pra combinarmos até onde vai a flexibilidade em relação à depilação, porque tem coisa que não é aceitável nem em comunidade alternativa. Tem sentido. Beijos pessoal e boa semana!

P.S: dinda, obrigada pelas visitas ao blog e pelas conversas.