Casar nos leva a mudanças, várias adaptações e todas as delícias e dificuldades que uma relação a dois, estável, proporciona. Outro dia, andando de metrô (13 estações entre minha casa e o local que eu fazia um tal curso), com muito tempo para pensar, lembrando de conversas com outras amigas casadas, fiquei me perguntando como manter a individualidade dentro de uma relação estável, sem que isso vire descaso pelo outro, ou egoísmo? Como fazer crescer essa parceria de vida entre duas pessoas que se amam, sem que isso anule um ou outro? Qual a medida da liberdade dentro de um relacionamento? Apesar de saber que não existem fórmulas para determinar essa medida, dando uma olhada nos meus favoritos, achei uma entrevista do Flávio Gikovate que serve como uma reflexão (mesmo não concordando com tudo que ele fala). Ele começa fazendo uma certa apologia à vida dos solteiros, que eu acho que mereça ser lida com certo cuidado, porque ele está pregando, no final das contas, é a qualidade dos vínculos afetivos, independente se você está só ou acompanhado. Como ele começa falando dos solteiros e depois entra nas questões do casamento, acho que vale ser lida por todos. Beijos e boa semana!
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