sábado, 29 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Eu frequentemente sofro desse mal, falar sempre o que eu penso, o que me gera o título de grossa, mandona, dona da verdade. Confesso que sempre preferi ser a “grossa” do que a dissimulada, que ri na frente e fala mal por trás. Acho estranho todo esse teatro. Mas, “pensando aqui com os meus botões”, percebo que em algumas situações ficar calado é o melhor a se fazer. O mundo não precisa saber sempre que eu discordar de algo. Assim, eu não crio situações delicadas, a pessoa que está falando/contando algo não fica aborrecida, eu instalo o sorriso nº. 5, faço cara de paisagem e pronto, vamos em frente.
Meu pai me contou que, quando se mudou da Itália para o Brasil, já com 28 anos, não entendia muito bem quando encontrava um conhecido na rua e a pessoa falava na hora de se despedir: “passa lá em casa qualquer hora dessas”. Ele ia mesmo. Aqui isso nunca foi certeza que a pessoa quisesse que você realmente aparecesse na casa dela. Falar por educação não é característica do europeu. Acabei assimilando esse “falar na lata” o que me causa alguns conflitos sociais. Acho a busca do meio termo uma tarefa árdua, que deve ser perseguida diariamente. Não gostaria de me enquadrar na cultura brasileira de dizer o que não sinto, só pra não perder o amigo. Mas como diria minha terapeuta, nem tudo precisa ser dito. O silêncio, em vários momentos, tem o seu valor. Bem, vou incluir essa melhoria na minha listinha para 2008. Boa semana!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Já declarei outras vezes que abomino a fofoca. Tenho observado pessoas que curtem esse esporte, e percebo que normalmente a fofoca vem de mãos dadas com a intriga. Qual a importância de saber como o colega fez pra comprar um carro novo e de onde veio dinheiro para pagá-lo? Qual a importância de perceber que o colega vive em festas se não tem renda para tal? Importa sim tudo a respeito de nós mesmos. A fofoca parece uma descarga de inveja, à qual não posso dar vazão claramente. Então ouso fofocar sobre o que me incomoda. Até aí, fofoca enquanto curiosidade, dos males o menor. Já a intriga é a fofoca com uma pitada de mentira e uma tonelada de maldade. Por exemplo: não posso ter liberdade, então crio mecanismos para coibir quem a possui, por meio de artimanhas. Falo mal de alguém a quem desejo, mas não posso ter. Enveneno os relacionamentos afetivos alheios já que o meu está uma droga, ou nem existe. Prejudico, deliberadamente, uma carreira. Podo uma alegria. Piso em canteiros, digo que foi beltrano. Abro o portão para que fuja o cão com pedigree que eu não consigo comprar e lanço a culpa em quem passou. Prejudico aquele que me incomoda com sua felicidade, com sua inteligência, beleza, notoriedade, etc. Quanta gente tenta justifica a própria fraqueza e infelicidade fazendo com que o outro também seja infeliz. Se sou incapaz de lutar para ter o que mereço então vou fazer alguma maldadezinha pra diminuir a felicidade do outro. Assim, todos ficaremos infelizes. Felicidade alheia incomoda, não é mesmo? Há pessoas que tecem caminhos intermináveis de pequenas maldades. Acham-se normais, e fazem da intriga o seu hobby. Somente estão satisfeitos a cada tijolinho arrancado no muro de alguém. Por isso, não gosto de fofocas, nem de fofoqueiros. O mesmo vale para invejosos e pessoas que curtem uma intriga. O psicoterapeuta Ângelo Gaiarsa, autor do livro "Tratado geral sobre a fofoca" acredita que a fofoca é, na maioria das vezes, provocada pela inveja. A quantidade de fofoca que existe no mundo é diretamente proporcional à quantidade de desejos não realizados. Minha terapeuta sempre me disse que independente do que eu faça, as pessoas sempre vão falar. Então, o melhor a fazer é não permitir que os preconceitos, vetos familiares e piadas de "amigos" sejam determinantes de nossos atos, frustrando-nos a liberdade de sermos nós mesmos. Viver pensando "o que dirão de mim?" é sufocante. Toma nosso tempo, trava, amordaça, algema. Não sejamos prisioneiros da verdade alheia. Boa semana, falem menos dos outros, cuidem mais da própria vida e sejam felizes!
domingo, 18 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
E o aniver de 3.3 foi assim: delicioso, com comidinhas gostosas, orgia etílica, local agradável, música de boa qualidade e uma mesa lotada de amigos especiais. Parei pra contar quantas pessoas foram, apesar das "caipis" que eu consumi, consegui chegar ao número 20. Obrigada a todos que estiveram lá e também aos que não foram mas justificaram a ausência (isso demonstra carinho e gentileza). Adorei os presentes (sainha de jogar tênis, muitos creminhos cheirosos, bijoux, ...). Faltou somente uma coisa: a máquina fotográfica! Eu sempre esqueço. Deve ser a idade avançada. Agradecimentos especiais à tia Bibi que registrou algumas fotos pelo celular e à fornecedora do bolo "ML buffet" que preferiu colocar uma vela número zero ao invés de uma interrogação ha ha ha.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Eu sou flamenguista, acho que todo dia é dia de comemorar a raça rubro-negra. Mas daí a ter dia no calendário, é muita falta do que fazer. Por essa e por outras que tem túnel desabando ...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
"Pessoas inteligentes falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas, pessoas medíocres falam sobre pessoas." É isso aí pessoal, quem cuida bem da própria vida não terá tempo de falar da vida alheia. Falar da vida dos outros pode ser falta de assunto, então, leia mais!Bom fim de semana!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
Celebrando o Amor
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Li no Globo on line: "os 37 anos de Marcelo Silva, marido de Susana Vieira, vão ser comemorados com uma festa-surpresa no restaurante Tizziano, na Barra da Tijuca, no dia de seu aniversário, 23 de outubro. Os amigos do PM vêm sendo convidados em sigilo, tudo para Marcelo se surpreender no dia."
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Separação do IRA!
O vocalista Nasi declarou que não há mais condições psicológicas de continuar na banda. A situação do grupo se tornou insustentável após o empresário do IRA, que também é seu irmão, tê-lo agredido armado de uma faca. A agressão teria ocorrido porque Nasi pediu ao empresário a prestação de contas de todos os shows do Ira desde o lançamento do disco Acústico MTV, em 2004. Não atendido, Nasi teria se recusado a participar de um show. O vocalista também acusa o irmão e empresário de ter registrado para si o nome "Ira!" sem seu consentimento. O vocalista não poupou os outros integrantes da banda, que segundo ele eram coniventes com o empresário. O cantor chama Edgard Scandurra de um "canalha que vive exercitando seu poder para intimidar os outros", e seu irmão de "lixo humano". O vocalista descarta qualquer possibilidade de voltar ao Ira enquanto seu irmão for o empresário.
Com isso conclui-se que:
a) Quando o dinheiro entra na história, as pessoas esquecem o grau de parentesco; b) Que sempre haverá algum bandido para desfrutar da fama e talento alheio; c) Que trabalhar em grupo é mesmo uma tarefa de gincana; d) Que depois de uma baixaria dessas, a relação nunca será a mesma; e) Que eu realmente estou sem inspiração pra postar algo decente de ser lido.
domingo, 9 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Segue o teu destino
Rega as tuas plantas
Ama as tuas rosas
O resto é a sombra de árvores alheias
A realidade sempre é mais ou menos
O que nós queremos
Só nós somos sempre iguais a nós mesmos (...)
domingo, 2 de setembro de 2007
Homens e mulheres flertam, se apaixonam e namoram acreditando ter encontrado o ‘verdadeiro amor’, para com ele ficar a vida inteira. No entanto, poucos se contentam com um único parceiro sexual, mesmo enfrentando altos riscos. O adultério sempre foi punido com crueldade pelo mundo afora com açoitamento público, morte por apedrejamento, etc. Mas a infidelidade acontece a toda hora, em todos os lugares, com as pessoas comuns e com as famosas. O príncipe Charles e Bill Clinton foram dos mais comentados no final do século passado. E a infidelidade da mulher? Desde a infância foi ensinado a ela que deveria ter relações sexuais apenas com o marido. Isso fez com que se sentisse culpada ao perceber seu desejo sexual por alguém que não fosse ele. A dependência econômica também foi uma motivação importante da tendência monogâmica presente na nossa cultura. O marido jamais admitiria uma infidelidade e dessa forma a mulher não teria como sobreviver. Um flagrante de adultério, por exemplo, faz com que a mulher perca todos os seus direitos. Com a pílula anticoncepcional e a emancipação feminina as coisas começaram a mudar. O número de mulheres infiéis tem se igualado ao dos homens e o adultério começa cada vez mais cedo para ambos os sexos. Pesquisa realizada na Inglaterra, dirigida às mulheres que trabalham fora, comprova que 2/3 das casadas ou com companheiro estável responderam ter cometido adultério. E 72% garantiram que era melhor fazer sexo com o amante. Entretanto, o adultério não é nada simples. O conflito entre o desejo e o medo de transgredir é doloroso. A fidelidade não é natural e sim uma exigência externa; numa relação amorosa estável as cobranças de exclusividade são constantes e aceitas desde o início. Com toda a vigilância que os casais se impõem, a fidelidade conjugal geralmente exige grande esforço quando a pessoa se sente viva sexualmente e não abdicou dessa forma de prazer. Assim, as restrições que muitos têm o hábito de estabelecer por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que a ‘infidelidade’. Mesmo porque, reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. Quando a fidelidade não é espontânea nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto e o parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a se considerar vítima, a se tornar intolerante, inviabilizando a própria relação. Todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual. Provavelmente diminuiriam os crimes passionais. Apesar dos conflitos, medos e culpas, da expectativa dos parentes e amigos, dos costumes sociais, e dos ensinamentos estimularem que se invista toda a energia sexual em uma única pessoa, está na hora de deixar de negar o óbvio e começar a questionar se fidelidade tem mesmo a ver com sexualidade.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
No meio da 578ª repetição de alongamento na fisioterapia, comecei a prestar atenção na conversa da maca do lado. Uma senhora de meia idade conversava com o fisioterapeuta.
Senhora: estou tendo dificuldades em entender Física Quântica ...
Fisio: por que a senhora precisa entender isso?
Senhora: porque eu sou ufóloga, meu mestre é de Brasília.
Fisio: mestre?
Senhora: é, mestre, ele é um ET que aparece em forma humana para passar os ensinamentos. Os grandes centros desta área no Brasil são Brasília e Mato Grosso.
Fisio: a senhora já foi abduzida?
Senhora: não, mas eu conheço um casal que teve o bebê abduzido, após trabalho de parto dentro do taxi, no percurso da casa para o hospital.
Fisio: ah ...
Senhora: em um dos nossos encontros conseguimos materializar ouro.
Fisio: nossa ... (prendendo para não rir)
Senhora: você já encontrou sua parceira ideal? Ela deve ser de Capricórnio, porque vc é da Constelação de Plates (?!).
Fisio: sou?
Senhora: você tem covinhas quando ri, isso é característica.
terça-feira, 31 de julho de 2007
segunda-feira, 30 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
segunda-feira, 16 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Crescemos com a idéia da existência de Príncipes e Princesas Encantados. Uma pessoa que aparecerá de repente e será o amor da sua vida e viveremos felizes para sempre. Mas o tempo passa. Tal pessoa não existe. Relacionamentos são construídos a sangue, lágrimas e suor. Percebemos que por mais que nossos pais sejam felizes, eles possuem dificuldades e desavenças. Que amor não é sinônimo de completa paz e harmonia e que, às vezes, ele pode se acabar. Vai-se a idéia do eterno e somos jogados na realidade. Chega a adolescência. Começamos a namorar, e constatamos que tudo é muito mais difícil do que imaginávamos. O outro é uma caixa preta que inutilmente tentamos decifrar. É mais fácil pilotar uma nave espacial do que entender um namorado ou uma namorada. Mas continua-se a lutar e acreditar em relacionamentos viáveis e pessoas possíveis. Penso comigo mesmo: “há tantas pessoas no mundo que eu posso me relacionar, é só esperar o momento certo”. Imagino quantas possíveis futuras esposas eu devo ter perdidas por aí. Mais uma vez o tempo passa. Seus amigos namoram, noivam e casam. Alguns fazem isso mais de uma vez. Nisso vem a idéia; “como ele faz isso mais de uma vez e eu não saio do zero a zero?” Surge uma neurosizinha dentro de mim. Mas tudo bem, convivo bem com minhas neuroses. Elas até fazem parte do meu folclore. Continuo à procura de pessoas namoráveis e casáveis. A família, no entanto, começa a pressionar: “quando tinha a sua idade,você e seu irmão já tinham nascido”, “seu irmão casou com a sua idade e você nem tem namorada”, “seu primo já está namorando há 5 anos”. Perseverantes, imaginamos que as pessoas certas ainda estão por vir. Paciência, no entanto, tem limite. Agüento com muita fibra todas as gracinhas, até a hora em que ouço: “tá escolhendo muito, vai ficar sozinho”. Fico irado! Como se nós fossemos obrigados a aceitar, goela abaixo, qualquer porcaria. Como se o relacionamento fosse um verdadeiro “se vira nos trinta”, e tivesse que ser resolvido agora. Ao ouvir isso, invisto-me do maior cinismo existente, e contrário a todas as minhas crenças, ao invés de efetuar um portentoso xingamento, digo: “Ainda não encontrei a minha princesa encantada”. Digo aquilo em que não acredito, mas podem anotar, ganho várias semanas de paz.
Autor: Lucas é meu irmão mais novo, poeta, filho preferido da mamãe, advogado (ninguém é perfeito), solteiro, quase 26 anos de micaretas e em busca de sua cara metade.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Concluí que de cada grupo de 10 pessoas, 09 são mal resolvidas em algum aspecto da vida. Dos 09 mal resolvidos, 02 encontram-se em recuperação (tratamento psicológico, vocacional, sexual, estético ou similar) e os outros 07 atormentam o resto do mundo com seus problemas, inseguranças, frustrações, traumas, etc. E, além disso, como sou uma mal resolvida em recuperação/ tratamento, também posso afirmar que um mal resolvido em recuperação que abandona o tratamento no meio, consegue ser ainda pior do que aquele mal resolvido que nunca fez tratamento. Depois deste post totalmente inútil, só me resta desejar bom fim de semana aos milhões de 2 ou 3 leitores que perdem tempo visitando esse blog.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Segundo um estudo espanhol, o casamento afeta positivamente a saúde dos homens e de modo negativo a das mulheres. Então, homens casados e mulheres solteiras são as pessoas mais saudáveis. Esse tema já rendeu discussões acaloradas no meu trabalho. Sou a única mulher (e única solteira) de uma equipe com 10 homens (casados). Leia mais aqui e tire suas próprias conclusões.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
- Ele: Ah, quando eu nasci ele estava preso por porte de drogas.
- Eu: Hahahaha.
- Ele: Aceita carteirinha? Quanto custa?
- Eu: 35 reais a meia.
- Ele: Nossa, ele vai cheirar isso tudo?
- Eu: Hahaha, deixa pra lá.
Resolvi mandar torpedo pra uma amiga, também mais nova (não sei pq eu insisto nesse povo que nasceu na década de 80).
- Eu: Oi, vamos ao show do Lobão sábado? Sabe quem ele é?
- Ela: Ah, já ouvi falar ...
- Eu: Hum ...
- Ela: Se fosse o Mc Catra eu iria, eu gosto daquela música que fala que vai rolar o adultério.
- Eu: Desisti. Vou sozinha.
domingo, 24 de junho de 2007
Parte I
Enxaqueca, dor de dente, bicho de pé, impotência, dor de cotovelo, rinite, paixonite, alcoolismo, obesidade, depressão profunda? Banda Trilha cura! Vida longa ao rock’n’ roll!
Parte II
Queridas SFPS, eu sei que a Dublin não estava nos seus melhores dias e que o pub já teve público mais animado, mas eu me diverti horrores!
Piada da noite: meu irmão, morador do interior do ES, depois de passar num concurso público, em busca de uma tchutchuca que o aqueça nos dias frios, convida uma moçoila para sair.
Ele: oi, o que você quer comer hoje à noite?
Ela: uma carne na “tauba”.
Ele desanimado: tá bem, então nos vemos mais tarde.
Ela: busca “eu”?
Ele mais desanimado ainda: você é a Marisa Monte? Tem licença poética pra falar assim?
Ela não entendeu.
Ele desistiu.
Parte III
Chutei a dieta neste fim de semana. Minha mãe comemorou seis décadas. A orgia gastronômica familiar foi no Domus. Parabéns a ela e ao filé de haddock ao creme de champagne, com risoto grana padano que eu comi. Tudo divino!
quinta-feira, 21 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
Já nas áreas de embarque, eu não piso. É como visitar cemitério em Dia de Finados, um enterro só. Moleques chorando sem soltar a perna da mãe que viaja, garota se debulhando pelo rapaz que vai com os amigos pra Porto Seguro, pais que vão abanando a mão até a filha atingir o posto da Polícia Federal. É um drama, uma depressão, uma agonia. Vai ver por isso instalaram em Cumbica um belo muro na entrada do embarque. Despede no corredor mesmo, criatura, não vá chorando saudade até o raio-X de bagagem.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Love is beautiful
Dia dos Namorados e Dia de Santo Antônio são temas afins que merecem comemoração à altura. Como normalmente o Dia dos Namorados é comemorado em alguma fila de um bom restaurante, onde casais sem reserva se amontoam esperando por uma mesa, o que faz com que a data (totalmente comercial) perca o pouco glamour que lhe resta, resolvemos inovar este ano. A comemoração foi coletiva, com uma super festa na casa de uma amiga, regada a muito vinho e com um menu de fondue impecável! Aproveitamos a véspera do Dia de Santo Antônio (que é considerado Santo casamenteiro pelo povo português, onde nasceu, e pelo povo brasileiro) e fizemos uma festa temática, com o pobre do santo virado de cabeça para baixo, pra dar uma forcinha para as moçoilas solteiras e desamparadas hehehe. Seguem as fotos.
sábado, 9 de junho de 2007
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vuitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.